O Grupo Amper, multinacional espanhola integradora de soluções setoriais e tecnologia de comunicações, o qual a Medidata faz parte, anuncia a sua participação no projeto europeu HIT-GATE, cujo objetivo é o desenvolvimento de um sistema que permite a comunicação das redes de emergências da Europa.
Atualmente, as redes utilizam um grande número de tecnologias diferentes e incompatíveis, que comprometem a coordenação eficiente de operações combinadas, tais como a gestão de crise em diferentes países.
O consórcio de HIT-GATE é composto também por Thales, um cluster de segurança de Madri, e por entidades da França, Polônia, Portugal, Grécia, Holanda, Eslovênia, Inglaterra e da Espanha.
O valor total do projeto, financiado pelo 7º Programa Marco de P&D da União Europeia, é de 5 milhões de euros, dos quais 856.477 euros correspondem a parte da Thales, líder do projeto, seguido da Amper, com 695 mil euros, e dos integrantes restantes do consórcio.
A Amper lidera as tarefas de hardware envolvendo o desenvolvimento de adaptadores que permitem transformar para o mundo IP os diferentes sistemas de comunicações e participa da maioria das outras áreas de trabalho.
“Este projeto reforça a nossa posição no segmento de sistemas de comunicações por rádio e mobilidade, tanto com desenvolvimentos próprios quanto financiados”, declara Rafael de Solís, diretor da Divisão de Segurança da Amper. “Graças ao HIT-GATE, as organizações europeias envolvidas na Segurança Pública fizeram fortes investimentos em tecnologias para garantir sua alta disponibilidade e confiabilidade, mas mantendo seus sistemas atuais, já que o nosso objetivo é permitir a comunicação por meio dessas redes, atualmente utilizadas pelas unidades emergências da Europa”, acrescenta o executivo.
Entre o conjunto de tecnologias utilizadas, hoje, para gestão da segurança na Europa estão principalmente algumas específicas, como a PMR (Professional Mobile Radio) ou o sistema TETRA (TErrestrialTrunkedRAdio), e também as redes de próxima geração ou redes ad-hoc em malha para banda larga, capazes de oferecer e ampliar a conectividade em áreas afetadas por uma situação de crise.