Receita da Alcatel-Lucent cai 8% no trimestre

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Os resultados fechados do primeiro trimestre da Alcatel-Lucent confirmaram os dados preliminares divulgados pela empresa em 24 de abril. Conforme o previsto, as receitas do período foram fracas, somando cerca de 3,9 bilhões de euros, uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado a uma taxa de câmbio euro/dólar constante.

Já o lucro bruto foi de 1,127 bilhão de euros, incluindo os impactos da adequação de preços de compras de 208 milhões de euros. A perda operacional foi de 582 milhões de euros, incluindo o impacto da adequação de preços de compras de 338 milhões de euros, e a perda líquida totalizou 8 milhões de euros.

A Alcatel-Lucent divulgou também os resultados financeiros ajustados para comparação, o que exclui os principais impactos econômicos relacionados à adequação de preços de compras. A divisão de negócio espacial, que não tinha sido transferida para a Thales até 31 de março, é mostrada como ?atividades descontinuadas?. As outras atividades ¬¬(sinalização ferroviária e atividades de integração e serviços para sistemas de missão crítica), que foram direcionadas para a Thales em 5 de janeiro deste ano, não foram incluídas nos resultados do primeiro trimestre.

Com base nesse critério, a receita da companhia ficou em 3,882 bilhões de euros, comparados aos 4,433 bilhões de euros pro forma no primeiro trimestre do ano passado, um declínio de 7,9% em uma taxa de câmbio constante euro/dólar, ou um declínio de 12,4% na taxa atual. O lucro bruto ajustado foi de 1,335 bilhão de euros, comparado a um lucro bruto ajustado pro forma de 1,757 bilhões de euros em igual período ano passado. A perda operacional ajustada foi de 244 milhões de euros, comparada com um lucro operacional ajustado pro forma de 246 milhões de euros no ano passado.

O volume mais baixo no trimestre é atribuído pela Alcatel-Lucent à queda nos pedidos de sistemas de rádio para redes sem fio e redes convergentes, em um período em que a companhia está investindo na evolução dessas tecnologias. Segundo a empresa, o declínio dos negócios wireless se deve em grande parte ao baixo volume de pedidos de redes 2G em alguns mercados emergentes. No geral, a perda do trimestre é resultado de baixas receitas, efeito do mix e dos investimentos em WCDMA e no portfólio de redes convergentes. No caso do WCDMA a empresa está migrando suas bases de clientes para as novas tecnologias.

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