Preocupado em aumentar a eficiência e o desempenho do centro de processamento de dados e reduzir custos de energia e de resfriamento, o Banco Itaú adquiriu o mainframe System z10 da IBM, lançado há dois meses. A aquisição, cujo valor não foi revelado, foi realizada no processo de upgrade de capacidade e de atualização do parque de computadores centrais do banco e faz parte do plano estratégico de evolução da infra-estrutura de TI para suportar o crescimento das operações que, só neste ano, pretende abrir cerca de 140 agências no Brasil.
A aquisição, segundo o Itaú, viabiliza o aumento de capacidade de processamento em 10.750 Mips (milhões de instruções por segundo) no seu data center principal, em São Paulo, que agora passa a contar com 56 mil Mips de capacidade total. Adicionalmente, também estão sendo atualizados os computadores do data center de disaster recovery da instituição, localizado em Campinas.
A adoção da nova máquina z10 reforça a estratégia do Itaú de manter o seu parque tecnológico sempre atualizado. Foi adquirida inicialmente para a evolução do ambiente de desenvolvimento e homologação de sistemas. "Iniciativas focadas em ecoeficiência em data centers têm estado presentes na agenda do Itaú em linha com a nossa visão de sustentabilidade. Nos últimos 18 meses, medidas dessa natureza viabilizaram uma otimização de 5,3 GWh/ano de consumo de energia, gerando economia da ordem de R$ 1,2 milhão, além de ganhos ambientais com a evolução dos sistemas de refrigeração que passaram a usar gás tipo HFC, ecologicamente correto e que não agride a camada de ozônio", diz João Bezerra Leite, diretor de operação de computadores e telecomunicações do Itaú.
No período 2008 a 2010, grandes projetos na linha do TI Verde, como virtualização de servidores, adoção de equipamentos "green" e a implantação do conceito Next Generation Data Center (NGDC) deverão elevar ainda mais os patamares de otimização do consumo de energia, reforçando a estratégia do Itaú de foco na sustentabilidade dos negócios.