Em 2017, vimos como a publicidade digital, principalmente via mobile, monopolizou a atenção e os investimentos das marcas. Elas começaram a se adaptar a um mundo mobile-first e a criar estratégias pensadas especialmente para esse meio. Para 2018, a expectativa não é diferente, principalmente na América Latina, em que o segmento de publicidade mobile deve alcançar, pela primeira vez, mais de 50% da pauta digital, de acordo com o último relatório da eMarketer "Latin American Ad Spending", pelo qual a Logan foi uma das principais fontes da pesquisa, sendo presente em todos os países da região. Estima-se que, apenas neste ano, o gasto total com publicidade digital cresça 8,7% na região, alcançando US$ 38,04 bilhões, o que representará 6,1% do montante global. Um número alto se comparado aos anos anteriores. E as perspectivas para os próximos anos são ainda melhores, visto que a participação do Mobile na região Latam aumentará de 52,9% em 2018 para 77,5% em 2022.
Focando no Brasil, os dados também são animadores. É o maior mercado publicitário da América Latina, com US$ 17 bilhões, e também o sexto maior do mundo, à frente da Austrália (US$ 11,99 bilhões) e da França (US$ 11,78 bilhões). Representamos 44,7% das despesas regionais, seguidos pela Argentina (16,4%) e México (12,5%). Ainda, a projeção é que os gastos com mídia paga no mercado nacional, em 2018, devem crescer US$ 2,53 bilhões.
O faturamento na categoria de vídeo advertising quase dobrou entre 2016 e 2017, posicionando-se como o formato mais escolhido, especialmente tendo em vista que a região abriga a segunda maior base de usuários de vídeo móvel.
Com este pensamento mobile-first e mobile-only, esperamos que o mercado esteja dando novos passos no que tange os recursos, a criatividade e inovação da publicidade nos smartphones. É o que queremos ver nos próximos meses.
Francesco Simeone, diretor de Negócios da Logan Brasil.