Com a desvalorização do real, a Stefanini mira elevar as suas receitas com vendas externas de outsourcing, que hoje representa 8% da receita total e cerca de 20% do faturamento total no mercado internacional.
"Com o dólar mais alto, nossa proposta fica mais competitiva, pois conseguimos diminuir as margens e diversificar a oferta", analisou Ailton Nascimento, diretor executivo de serviços para a vertical finanças da Stefanini.
De acordo com o executivo, a empresa está revendo os planos para 2009 devido à atual conjuntura do mercado, mas ele apontou que a Stefanini terá uma posição pró-ativa e buscará o crescimento.
Entre os planos revistos está a entrada em novos mercados. A empresa já conta com 36 escritórios em 16 países, e neste ano ampliou sua atuação ao abrir um escritório no Canadá, que se tornou o 14º país fora o Brasil e, que a Stefanini marcou sua presença.
O executivo apontou que, mesmo com a mudança de alguns planos, o processo de expansão no exterior em 2008 ainda não está completo. "É muito possível que façamos uma aquisição no exterior até o fim deste ano", revelou Nascimento, ressaltando que para 2009 a meta também passa por novas aquisições tanto no Brasil, quanto no exterior. "Queremos crescer nossas operações lá fora".
Mesmo sem ter definido as projeções de crescimento para 2009, Nascimento apontou que os planos da Stefanini passam pela consolidação de mercado e pela melhora das ofertas, tanto em relação a preço quanto em qualidade.
No Brasil, a empresa fez poucos ajustes para contenção de gastos, e renegociou alguns contratos. Além disso, o executivo apontou que a Stefanini está tomando ações para realizar aquisições de carteiras de clientes no país.
A meta da Stefanini é faturar cerca de R$ 500 milhões neste ano, o que representa um crescimento de 35% em relação a 2007. "Estamos muito próximos dessa marca", concluiu Nascimento.
- Oportunidade de negócios
