Por que a eficiência operacional é indispensável para o gerenciamento de data centers?

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Os rápidos avanços da tecnologia têm impactado diretamente na adoção do processo de transformação digital por empresas dos mais diversos segmentos, em especial o de TI. Para se ter uma ideia, um relatório recente da Grand View Research prevê que o valor do mercado global de transformação de data centers atingirá mais de US$ 24 bilhões até 2030. Em 2021, o setor foi avaliado em US$ 7.8 bilhões, ou seja, estamos falando de um nicho que deverá se expandir bastante em relativamente pouco tempo.

Com a transformação digital em ascensão, surgem diariamente grandes demandas de informações, provocando um maior tráfego de armazenamento e transmissão de dados nos data centers. Consequentemente, eles encaram a necessidade de se adaptar de diferentes maneiras para assegurar a eficiência operacional de toda a sua estrutura.

De modo geral, a eficiência operacional pode ser definida como a capacidade de uma organização em produzir um serviço ou produto de alta qualidade. Isso reduz ao máximo o desperdício de tempo, esforço e materiais em sua operação. Da mesma forma, essa eficácia é bastante atribuída à métrica de eficiência do lucro obtido por essa organização em relação aos custos operacionais. Portanto, quanto mais lucrativa é uma empresa ou investimento, maior será a eficiência operacional.

A grande questão é: como aumentar a eficiência operacional? É importante entender, primeiramente, que mudanças nos procedimentos – por meio do incremento de sistemas, processos ou capacidades de gestão de serviços – podem não ser eficazes caso sejam redundantes ou desperdícios. Na prática, a eficácia nas operações da empresa é obtida com a simplificação das operações básicas do dia a dia. Ela foca especialmente na utilização inteligente de recursos, produção, gerenciamento de estoque e distribuição.

No setor de data centers, há diversas boas práticas que possibilitam a construção de uma base segura e sistemática para a gestão da infraestrutura do local, como:

  • Detecção de temperaturas e vazamentos de fluído;
  • Monitoramento das condições dos racks, da eficiência energética, das redes de internet e de baterias;
  • Controle inteligente de refrigeração de precisão e de energia crítica;
  • Gerenciamento de alertas e alarmes de sinalização das condições de desempenhos operacionais;
  • Estabelecimento de políticas internas efetivas de ESG e EHS para operações sustentáveis.

Mediante a essas práticas, os sistemas e sensores instalados estrategicamente dentro do espaço físico do data center se tornam imprescindíveis para essa coleta eficiente e automática de dados. À vista disso, é possível utilizá-los racionalmente para alcançar maior disponibilidade, ampliar a eficiência operacional e elevar o valor da virtualização.

Um exemplo claro de serviços de data center que apoiam a eficiência operacional por meio da automação é o Smart Hands. Ele é vantajoso pois permite maior agilidade no atendimento das necessidades do cliente final. Nele é possível incluir atribuições como a instalação de hardwares e softwares, correções de falhas e gerenciamento dos dispositivos. Desse modo, o cliente terá um especialista disponível o tempo todo, com total conhecimento dos processos que envolvem o gerenciamento da estrutura de data centers.

Vale ressaltar que essas práticas devem ser impreterivelmente consideradas por data centers para adaptá-los às novas demandas advindas de tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA) e Metaverso. Portanto, os data centers assumem um novo estágio de maturidade. Já que serão marcados por uma abordagem mais proativa à gestão. Além disso, à medida que passam a permitir maior eficiência operacional, melhor será o planejamento e mais altos os níveis de serviço.

Tiago Andrade, Gerente de Operação e Manutenção da ODATA.

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