Mahindra Satyam quer estar entre os três maiores em serviços de TI no Brasil

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Depois de trocar o comando no Brasil, a Mahindra Satyam –nova razão social da companhia indiana, após a Tech Mahindra ter assumido o controle da Satyam Computer Services – tem planos bastante audaciosos para o país. A meta da companhia é se tornar uma das três principais empresas de serviços terceirizados de TI do Brasil em cinco anos
Esta é a meta estabelecida pelo novo diretor geral da companhia no país, Alberto Rosati, que assumiu o cargo em novembro do ano passado. O executivo frisou que para alcançar esse objetivo a empresa executará uma estratégia apoiada em duas vertentes: forte crescimento orgânico e investimento em aquisições e formação de joint ventures.
Considerando apenas a expansão orgânica, a Mahindra Satyam projeta atingir receita de US$ 100 milhões em cinco anos. Entretanto, Rosati admite que somente isso não será suficiente para conquistar seu objetivo principal. Ele salienta que a companhia pretende realizar aquisições pontuais de pequenas empresas nacionais de serviços de TI, além de buscar formar joint ventures com médias e grandes companhias.
"Buscaremos empresas que tenham foco local, mas que também atuem na América Latina. Com as possíveis aquisições e parcerias poderemos chegar à casa de US$ 300 milhões em faturamento em cinco anos", acredita.
Segundo Rosati, os investimentos da empresa neste ano dependerão da demanda por seus serviços, mas caso a atinja as metas, o volume aplicado deverá ser expressivo.
A Mahindra Satyam conta atualmente com oito clientes no país, mas a meta é dobrar a carteira e elevar este número para 15 a 16 empresas neste ano. De acordo com Rosati, a companhia tem de cerca de US$ 50 milhões em negócios para serem concluídos neste ano. "Esses negócios estão para ser definidos dentro de um prazo de três meses. São contratos que podem mudar o rumo da companhia", ressalta.
Atualmente, a subsidiária brasileira conta com 100 funcionários, e, segundo o diretor geral, caso um dos negócios no qual está trabalhando se concretize, esse número pode saltar para 200 empregados. "Queremos criar relacionamentos maduros e de longo prazo com os clientes", diz Rosati.
O executivo afirma que os primeiros resultados já começam a aparecer e revela que apenas em janeiro a operação brasileira registrou receita 25% superior e alta de 80% no lucro em relação ao mesmo mês de 2009, mas sem revelar valores.

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