A empresa de capital taiwanês Foxconn pretende investir US$ 12 bilhões no Brasil para a construção de uma fábrica de displays digitais utilizados em tablets, celulares, TVs e laptops, no que seria um dos maiores projetos já desenvolvidos por uma companhia estrangeira no País.
A informação é da Agência Estado, que acrescenta que a intenção foi comunicada nesta terça-feira, 12, em Pequim pelo dono da empresa, Terry Gou, à presidente Dilma Rousseff, que criou grupo de trabalho para viabilizar a proposta. Se o investimento for realizado, a fábrica deverá estar pronta em cinco anos e vai criar 100 mil empregos diretos, dos quais 20 mil vagas para engenheiros.
No encontro com Dilma, Gou colocou um iPad 2 na mesa e disse que o produto será montado até novembro nas plantas que a Foxconn possui no Brasil. A empresa tem cinco fábricas e emprega 5,7 mil pessoas no País, onde já investiu US$ 700 milhões. Em coletiva de imprensa, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, disse que o investimento vai gerar 100 mil empregos, entre eles para 20 mil engenheiros. Segundo ele, a Foxconn, que ainda não escolheu local para o investimento no Brasil, construiria uma "cidade do futuro" para 400 mil pessoas, onde seria instalada a fábrica. Ele destacou ainda que o acordo para o investimento inclui pontos fundamentais para o governo como transferência de tecnologia e sócio brasileiro (o que ainda não foi definido). Este sócio entraria com parte dos recursos, mas, segundo o ministro, a Foxconn está disposta a investir "pesado". Com informações de agências internacionais.
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