A UPX, empresa brasileira especialista em performance e segurança digital, alerta para os riscos que o acesso às redes públicas de Wi-Fi pode trazer. As redes de conexão à internet com acesso liberado estão cada dia mais comuns nos estabelecimentos comerciais, restaurantes, hotéis, bares, aeroportos e outros locais públicos. Embora seja uma facilidade, a prática não é segura.
De acordo com o relatório mundial Norton Wi-Fi Risk Report de 2017, cerca de 87% dos consumidores compartilham informações pessoais em redes de internet sem fio abertas, ou seja, descriptografadas, sem protocolos de segurança (WEP, WPA e WPA-2, por exemplo) e proteção dfirewall. Com a ausência destes fatores, as redes de Wi-Fi público podem ser facilmente interceptadas.
Além disso, os cibercriminosos também estão criando redes falsas. Eles atraem as pessoas utilizando um nome de rede parecido com o nome de um estabelecimento das proximidades, disponibilizam o acesso sem senha e se aproveitam do descuido dos usuários para roubar os dados compartilhados durante o acesso.
"As informações trafegadas nesse tipo de ambiente estão sujeitas a interceptação e possíveis fraudes. O ideal é não utilizar redes públicas para realizar compras, fazer transações, acessar internet banking e outros sites que solicitam dados importantes e confidenciais. Em caso de extrema necessidade, quando o usuário não conseguir conectar-se pelo 4G, é essencial utilizar uma conexão VPN (Virtual Private Network). E lembrar-se de não utilizar redes públicas para compartilhar informações pessoais", alerta Bruno Prado, CEO e Presidente da UPX.