A Ericsson acaba de divulgar o estudo "Keeping consumers connected – Understanding consumer ICT behavior and attitudes due to Covid-19 crisis", que revela como os consumidores de 11 países têm usado as tecnologias de informação (TICs) em seu dia a dia para lidar com a pandemia. No Brasil, foram entrevistadas 1.000 pessoas, correspondendo a 63 milhões de habitantes. Ao todo, o estudo foi realizado em 11 países, com 11.500 usuários de smartphones entre 15 e 69 anos, representando cerca de 700 milhões de pessoas.
A pandemia levou muita gente a trabalhar em casa, e a usar mais serviços de streaming e aplicativos de delivery. Mas enfrentar o dia a dia com covid-19 seria mais fácil se as redes 5G já estivessem disponíveis. Mais da metade dos consumidores do Brasil (61%) desejaria que o 5G fosse lançado muito mais rapidamente para ajudá-los a lidar com a crise, em comparação a uma média global de 42%. Os benefícios incluem uma banda larga melhor e poder usar robôs de assistência médica habilitados para 5G.
No Brasil, de acordo com o estudo:
· 84% dos entrevistados acreditam que uma quarentena severa causaria sérias restrições a seu modo de vida diário, contra 74% da média obtida no estudo
· 92% aumentaram o uso de atividades na Internet (média do estudo de 87%), enquanto 26% iniciaram novas atividades on-line durante a crise, como e-learning e videoconferência (19% da média)
· O empo médio gasto conectado à banda larga fixa aumentou 4,0 horas por dia (2,5 horas na média mundial), enquanto, para aqueles conectados a Redes 4G, houve um aumento médio de 0,5 hora por dia (uma hora na média global)
· Entre os brasileiros com mais de 60 anos altamente impactadas pelo COVID-19, 75% (74% na média global) concordam que chamadas de vídeo confiáveis os ajudaram a manter contato com a família e amigos durante a crise.
· 77% (76% na média global) dos pais no Brasil cujos filhos estão estudando em casa devido à pandemia dizem que as TIC estão facilitando a situação.