Pesquisa da Accenture encomendada pela Telefónica sobre o mercado corporativo de mensagens de texto mostra que o Brasil terá o maior volume de SMS para atividades de bancos e serviços financeiros em 2017 dentre os países onde o grupo atua. Segundo o levantamento divulgado nesta terça, 12, o Brasil responderá sozinho por 36% do volume total, sendo que o segmento em si será um quarto do total de mensagens de texto corporativas.
Nas demais verticais, o País terá o seguinte market share: 15% para over-the-top (OTT); 5% para varejo; 7% para saúde e educação; 7% para administração pública; 8% para transporte e logística; 1% para hospitalidade e turismo; 4% para serviços domésticos; e 15% para o restante. O mercado brasileiro representará 6,6 bilhões do total de 36,2 bilhões de SMS corporativos estimados para 2017 nas operações da Telefonica.
Para efeito comparativo, dentre os países citados, a Inglaterra terá o maior volume (19,3 bilhões) de SMS, o que tornaria o Brasil o segundo maior mercado dentre os levantados. Em seguida, vêm Alemanha (5,5 bilhões), Argentina (2,5 bilhões) e Espanha (2,2 bilhões). A Telefónica prevê que bancos, varejo e companhias OTT responderão por mais de 60% do tráfego mundial de SMS no período.
SMS enviados por empresas
Os dados sobre o mercado brasileiro corroboram a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box realizada em janeiro deste ano e que mostra que o SMS já se consolida como ferramenta para empresas. De acordo com o levantamento, quando os entrevistados foram perguntados de quem costumam receber mais mensagens de texto, 57,1% responderam que recebem mais de empresas e 42,9%, de pessoas. O outro lado da moeda é que 98,4% alegam ter recebido propaganda por SMS de um serviço não solicitado, sendo que 54,5% relatam que isso aconteceu menos de 24 horas antes, o que indica uma frequência diária de spam.