Sem muito alarde, o Facebook alterou as políticas para aplicativos da rede social no dia 27 de julho. A mudança não foi publicada da mesma maneira com que este tipo de alteração costuma ser divulgado, e apenas alguns blogs e fóruns de desenvolvedores tomaram nota da novidade.
Dois itens foram adicionados às normas. O primeiro estabelece que os aplicativos devem recompensar os usuários com "moeda virtual" ou "bens virtuais" em troca de ações que não envolvam terceiros, ou seja, dentro do próprio aplicativo. Remunerações que envolvam ações de terceiras partes devem obrigatoriamente ser realizadas pelo Facebook Credits, sistema de pagamento da rede social.
Isso impede que usuários tenham benefícios em jogos sociais, por exemplo, ao fazer download de barras de ferramentas, ringtones e outros bens do provedor da aplicação. Além disso, o engajamento dos usuários para entrar em jogos sociais, ver vídeos ou participar de fóruns não pode ser recompensado dentro de aplicativos.
O segundo item proíbe aplicativos do Facebook de integrar, linkar, promover, distribuir ou redirecionar o usuário para qualquer outra plataforma social concorrente do Facebook. A nova medida está de acordo com a política para anúncios – que não permite propaganda da concorrência dentro da rede social.
A proibição pode, contudo, bloquear diversos aplicativos de inúmeros sites, alguns amplamente usados com o Twitter, Foursquare, Flickr e, claro, o rival Google+. Por enquanto, o Facebook não bloqueou nenhum aplicativo que não condiz com as novas regras.
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