O Facebook, Twitter e a Research In Motion (RIM) tiveram reações diferentes à possibilidade de terem suas redes fechadas sob ordem do primeiro-ministro britânico, David Cameron, como represália para conter a onda de violência que acomete Londres. As autoridades do país entendem que os serviços destas empresas são o meio de articulação dos protestos.
No início da semana, a RIM publicou um comunicado no qual demonstrava colaboração com a polícia local para localizar usuários envolvidos nas ações que utilizam seu serviço de mensagens do Blackberry. Na quinta-feira, 11, a empresa divulgou que continuará a cooperar com as investigações.
O Twitter adotou um tom igualmente cauteloso, dizendo que contribuiriam com as autoridades do país. O Facebook, em contrapartida, teve uma postura mais colaborativa. A empresa afirmou que concentrou pessoas na equipe de operações de usuário para remover postagens que incitam explicitamente a violência ou comportamento criminoso. Além disso, "aguarda ansiosamente" a oportunidade de discutir o assunto com o governo local.
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