País pode ter laboratórios para homologação de produtos

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Uma equipe formada pela coordenadora-geral de Normalização e Pesquisa do ITI, Viviane Bertol, e por três representantes do Laboratório de Ensaios e Auditoria (LEA), Adilson Guelfi, Mads Rasmussen e Edson Alonso, visitou o National Institute of Standards and Technology (NIST), entidade americana que define padrões em diversos segmentos. O objetivo foi conhecer o processo de homologação de sistemas e equipamentos usado pelo NIST.

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) pretende criar uma rede de laboratórios que seriam credenciados pelo LEA. Hoje, o laboratório avalia os produtos e emite laudos com os resultados obtidos, dando ao ITI base para a homologação ou não do produto testado. Mas, para aumentar o número de laboratórios, é preciso credenciá-los para que eles possam testar sistemas e equipamentos de software, seguindo as regras e padrões exigidos pelo ITI. Esse processo de certificação de laboratórios já é realizado pelo NIST, que tem uma série de regras de segurança e qualificação exigidas daqueles que querem participar do processo de homologação.

A troca de experiência entre as equipes brasileira e norte-americana servirá de base para o novo sistema de homologação no Brasil. ?Estamos mudando e essa visita vai nos ajudar a formular as exigências e normas no nosso processo?, afirmou Viviane. A equipe visitou também a sede da IBM. A empresa teve um hardware homologado por um dos laboratórios credenciados pelo NIST. ?Visitamos quem faz as regras e quem recebeu a homologação para ver também o lado do fabricante e conhecer todo o processo?, explicou ela.

A coordenadora de Normalização do ITI e os representantes do LEA apresentaram à equipe norte-americana o funcionamento da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Os Estados Unidos querem unificar suas infra-estruturas de chaves públicas, que não são centralizadas a exemplo do que ocorre no Brasil. Aqui, existe apenas uma Autoridade Certificadora (AC) Raiz, o ITI, que fiscaliza e centraliza as autoridades certificadoras e de registro.

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