Avaliando o momento de dificuldades econômicas das empresas, que afeta diretamente a gestão da cadeia de suprimentos, a Nimbi viu uma oportunidade em oferecer ao mercado uma plataforma na nuvem, contratada no modelo de Software as a Service (SaaS), acessível a qualquer tamanho de negócios e ramo de atividade.
A fornecedora de tecnologia para supply chain management atualmente conta com 50 clientes, e tem objetivo de terminar 2016 com 150 empresas na carteira. Em 2015 a plataforma foi responsável por aproximar mais de 30 mil empresas, controlar 3,5 milhões de cotações e pedidos e transacionar R$ 10,6 bilhões.
"Com uma plataforma tecnológica, o departamento de compras ganha mais eficiência, economia de tempo e redução de custos. A tecnologia automatiza alguns processos, mostra fornecedores com preço mais em conta e coloca os profissionais em posições estratégicas para a tomada de decisões", comenta Carlos Henrique Campos, diretor de marketing e vendas da empresa.
"Com ela, é possível automatizar a compra de suprimentos, permitindo que os profissionais se dediquem à tarefas mais estratégicas. Na plataforma, as empresas cadastram seus fornecedores e podem pesquisar por novos parceiros, ajudando a encontrar preços mais em conta", explica.
O modelo comercial é inspirado em assinaturas, sem taxa de implementação e com diferentes pacotes de acordo com o porte e necessidades do cliente. Sem cobrança de comissão do fornecedor por transação realizada, ela facilita a aproximação de todos na cadeia de suprimentos.
Nuvem
Para entregar uma solução robusta, mas ao mesmo tempo flexível e de baixo custo, a Nimbi aposta no cloud computing (nimbi, em latim, é o plural de nuvem). A utilização desta tecnologia em supply chain já é uma realidade no exterior: de acordo com dados da consultoria Frost & Sullivan, estima-se que o mercado online de varejistas B2B movimentará R$ 6,7 trilhões até 2020 devido à rápida adoção de plataformas online de compras. "Companhias que fornecem soluções de compras estão sujeitas a lucrar bilhões de dólares em taxas ao fornecer plataformas baseadas na nuvem, além de gerencias serviços que facilitem a gestão de compras online por grandes companhias", avalia a consultoria.
Utilizando metodologia de desenvolvimento de start-ups, o MVP (Mínimo Produto Viável, em inglês), ela recebe atualizações constantes de acordo com o feedback e sugestões de melhorias dos próprios clientes – a cada três semanas, novas funcionalidades são inseridas e atualizadas na solução, que pode ser acessada por qualquer dispositivo.
Experiência
Apesar de ser um empresa recente, a Nimbi possui um longo histórico dentro do segmento de supply chain. A empresa nasceu em 2000 como Webb, estruturando processos de compras em grandes organizações. Em 2012, a divisão de serviços foi vendida para a KPMG.
Dois anos depois e um investimento de R$40 milhões para reescrever todo o sistema de gestão de compras, surgiu a nova marca que simboliza a ruptura desta nova fase no mercado de suply chain.