Mobile avança como mídia no mercado brasileiro

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No Brasil, o mobile já atinge 120 milhões de pessoas únicas e sete em cada dez brasileiros acessam a internet pelos smartphones e tablets, e o tempo médio de navegação no mobile já superou três horas ao dia em 2018, tempo 6% maior do que em 2017. Os dados, apresentados nesta quarta-feira, 12, por Julio Tortorello, Head of Sales da Vivo Ads, durante o 6º IAB AdTech & Data, realizado pelo IAB Brasil, mostram que "o mobile já é mídia de massa".

Avançando rapidamente em participação dos investimentos publicitários, o mobile já é a maior mídia em publicidade no mercado americano, e caminha também no Brasil para superar os desktops. Até mesmo no segmento de e-commerce, em que o desktop sempre foi considerado mais amigável para o consumidor, hoje o mobile já chegou a 60% do tempo de navegação em sites de varejo, enquanto 70% dos usuários que acessam o e-commerce já finalizam as compras pelo mobile, destacou Tortorello.

Nesse contexto, o varejo brasileiro quadruplicou o investimento em mídia mobile, que avança para se consolidar como a ferramenta mais completa de performance de marca, permitindo trabalhar os vários momentos da jornada do consumidor e da conversão.  "Com grande poder de atenção e formatos mais assertivos, o mobile permite que campanhas de brand lift alcancem resultados dez vezes superior ao da média de mercado, por sua capacidade de atingir o consumidor no momento certo e na hora certa", destacou.

O case do lançamento do filme Jurassic World, segundo Tortorello, é um exemplo de como utilizar bem os vários momentos que o mobile permite, como o formato de vídeo na vertical – que é menos usual, mas gera engajamento -, o uso de geolocalização e a realização de campanha de push para gerar consideração de assistir ao filme.

Até mesmo a crença de que o mobile é uma mídia das gerações mais jovens tem se transformado diante da constatação de que a velocidade de adoção dos dispositivos móveis é mais rápida junto às gerações mais velhas.

Como recomendação para as marcas, Tortorello destaca a importância de não se adaptar formatos para o mobile, mas utilizar os formatos específicos, como geolocalização e aplicativos, o que permite obter resultados melhores.

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