Ônibus em São Paulo começam a aceitar pagamento por aproximação

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A partir de sábado, 14, a população da cidade de São Paulo poderá pagar a passagem de ônibus diretamente com seu cartão Visa de débito, crédito, pré-pago, celular ou qualquer outro dispositivo que possua a tecnologia de pagamento por aproximação. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira, 12,  pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Transportes e pela São Paulo Transportes, em parceria com a Visa e outros players da indústria. Funcionará em aproximadamente 200 ônibus de 12 linhas da cidade, em um projeto piloto de três meses de duração. A novidade vai permitir economia de tempo para o consumidor, além de facilitar a vida dos turistas que visitam a cidade de São Paulo e gerar maior fluidez no embarque.

"Lançamos em abril o pagamento por aproximação no metrô do Rio de Janeiro. O número de transações por aproximação realizadas nas 41 estações vem crescendo quase 60% a cada mês. Isso prova que benefícios como conveniência, rapidez e segurança estão cada vez mais evidentes na vida dos cariocas e dos turistas. Para se ter uma ideia do sucesso desse projeto, 94% das pessoas que usam a solução no transporte público, seguem usando como hábito. Tenho certeza de que em São Paulo não será diferente", conta Fernando Teles, country manager da Visa do Brasil.

Raio X

Segundo dados da Visa Consulting & Analytics, São Paulo é a cidade com maior uso da solução em todo o país. Esse número cresceu mais de 600% se comparado ao ano passado. Os segmentos com maior número de transações por aproximação na cidade são restaurantes, padarias e supermercados, o que indica que o consumidor utiliza a tecnologia em compras recorrentes por entender sua segurança e comodidade.

Os bairros com maior utilização da solução em quantidade de transações Visa são, em ordem de utilização: Pinheiros, Bela Vista, Cerqueira César, Vila Mariana, Indianópolis, Itaim Bibi, Jardim Paulista, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e Perdizes.

"O impacto do pagamento por aproximação vai além do transporte público, que funciona como um catalisador do uso da tecnologia. Em nossa experiência no Brasil e no mundo, testemunhamos mudanças no comportamento dos consumidores e dos estabelecimentos comerciais assim que lançamos soluções como essa da SPTrans, como o aumento do uso do pagamento eletrônico em detrimento do dinheiro em papel, que leva segurança, agilidade e uma melhor experiência de compra e venda para as cidades", acredita Teles.

Emissão

Os emissores Visa também estão comprometidos a emitir cartões com a tecnologia de pagamento por aproximação e a incentivar o uso dos consumidores. Um exemplo disso é o Banco do Brasil, que já emitiu mais de 1,4 milhão de cartões com essa solução, seja de débito ou crédito.

Como funciona?

Com a nova forma de pagamento, o passageiro não vai mais ter que sacar dinheiro, perder tempo em filas ou lembrar do trocado da passagem do ônibus. Basta aproximar o cartão de crédito, débito, pré-pago ou o dispositivo móvel com a tecnologia de pagamento por aproximação em um dos validadores sinalizados para o uso da nova tecnologia. Tanto o cartão, quanto os terminais habilitados possuem o sinal de 4 ondas.

A cobrança da tarifa será debitada diretamente na fatura (para cartões de crédito) ou na conta corrente (para cartões de débito), sem custo adicional ou taxas. Os passageiros também podem usar seu cartão Visa em carteiras digitais, também conhecidas como as Pays, para conseguirem realizar o pagamento por aproximação.

Com isso, São Paulo se une a cidades do mundo todo, incluindo Nova York, Londres, Rio de Janeiro e Cingapura, permitindo que a tecnologia por aproximação melhore a experiência do cidadão. A adoção de pagamentos por aproximação continua a crescer na América Latina e no Caribe, à medida que mais consumidores experimentam o impacto positivo que esse tipo de pagamento pode ter na vida cotidiana. De acordo com dados da Visa, neste trimestre, os pagamentos por aproximação fora dos EUA ultrapassaram 50% das transações presenciais, contra menos de 30% há apenas dois anos.

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