Carteiras digitais ganham protagonismo em 2022

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O uso de carteiras digitais no Brasil teve aumento significativo em 2022. Segundo estudo realizado pelo Bank of America com dados da Sensor Tower, os bancos e carteiras digitais tiveram recorde de 20,768 milhões de downloads no mês de julho, crescimento de 14% em relação ao ano passado. Outros dados, como a pesquisa mapeada pela Bain & Company, apresenta que as maquininhas de cartão vão representar 28% do mercado de pagamentos no total do ano de 2022.

Nas estatísticas da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos brasileiros com celulares possuem carteiras digitais nos aparelhos, sendo praticidade e confirmação instantânea como principais critérios de preferência para os consumidores.

De acordo com o especialista Julio Viana, gerente comercial da Meep, empresa de soluções tecnológicas para meios de pagamento, "acreditamos que a agilidade para realizar o controle das transações em um único lugar e a liberdade do consumidor que quer cada vez mais consumir, fez com que a tecnologia se tornasse cada vez mais popular".

Os aplicativos mais baixados foram o Bitz (3,285 milhões), Nubank (2,801 milhões), C6 Bank (1,525 milhão) e Inter (1,394 milhão). O destaque foi para o Nubank, único neobank a ganhar impulso nos últimos três meses. Os downloads em bancos tradicionais totalizaram 8,675 milhões em julho. A pesquisa do BofA separa os downloads da Caixa (1,442 milhão) dos da Caixa Tem (2,406 milhões). Na sequência aparecem Santander Brasil (1,282 milhão), Bradesco (1,264 milhão), Itaú Unibanco (1,175 milhão) e Banco do Brasil (1,106 milhão).

"A carteira digital é segura, todos os seus dados são criptografados em um mecanismo de proteção ponta a ponta em várias camadas, por exemplo, quando efetua-se uma transação por aproximação, aquele empreendedor não tem acesso a nenhuma informação inserida dentro do seu aplicativo", comenta Julio.

Para Júlio a revolução dos meios de pagamento tratam não só de uma revolução tecnológica, mas também de inovações sustentáveis. "O consumo de papéis e plásticos nos meios de pagamento também é um debate no mercado. Essa é uma tendência pensada ambientalmente, em que será focada no meio digital em um futuro bem próximo", finaliza Junior.

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