Desde que entrou no País, em 2020, a IHS Towers, parte do grupo IHS Holding Limited, tem investido em infraestrutura local para promover ainda mais sinergia entre torres e redes neutras de fibra óptica. A companhia também trabalha em parceria com a I-Systems, a joint venture entre a IHS Towers e a TIM Brasil, para ajudar a fornecer conectividade de alta qualidade.
O Brasil representa um conjunto único de oportunidades de crescimento para a IHS Towers na América Latina. No ano passado, a empresa superou sua meta de construção de novas torres e atingiu uma participação de mercado aproximada de 12%, em 31 de dezembro de 2023. No mesmo período, a I-Systems cobriu aproximadamente 8,8 milhões de residências passadas e percorreu aproximadamente 23.700 quilômetros de rede. A I-Systems opera atualmente em 41 das maiores cidades de nove estados brasileiros e, em 30 de junho de 2024, a IHS Brasil tinha um total de 7.951 torres em seu portfólio.
Dois anos após a estreia do 5G no Brasil, a IHS Towers acredita que ainda há muito espaço para crescimento. Atualmente, existem 23 mil antenas com suporte ao 5G no Brasil, número equivalente a menos de 25% do total instalado. Além disso, a tecnologia ainda enfrenta alguns desafios de penetração e cobertura, uma vez que, normalmente, está restrita a pontos pequenos e isolados em grandes centros urbanos. Para ampliar a cobertura 5G, o número de antenas em locais próximos aos usuários finais também deverá ser aumentado.
A IHS Brasil e a I-Systems oferecem um conjunto de soluções projetadas para ajudar a expandir o alcance digital, investindo em parcerias inovadoras e estratégicas com governos municipais e agências reguladoras. A IHS Brasil continua desenvolvendo novas Soluções de Nível de Rua (SLS) para centros urbanos com alta densidade populacional e espaço físico limitado, para reduzir o impacto visual na arquitetura urbana. E ajudou a acelerar a instalação de novas tecnologias de Sistema de Antenas Distribuídas (DAS) para cobertura interna de grandes projetos. Isto inclui aeroportos, linhas de metrô e centros comerciais, locais onde as altas frequências do 5G não penetram facilmente em paredes reforçadas, mas pelos quais os utilizadores finais procuram conectividade de alta qualidade que pode ser difícil de conseguir através de sistemas Wi-Fi.
Além de um maior número de pontos de cobertura, a capacidade da rede também deverá ser aumentada para suportar o elevado volume de tráfego de informação exigido pelo 5G. A companhia acredita que é possível conseguir isso de forma mais ágil integrando esses sites à rede de fibra óptica da I-Systems.
Em termos de tendências da indústria, o setor ainda está no seu caminho para o 5G. As operadoras de redes móveis parecem estar não apenas avançando nos grandes centros com atualizações para 5G, às vezes sem descartar o legado 3G e 4G, mas também realocando equipamentos para outros locais em regiões periféricas. Por exemplo, as operadoras que herdaram a rede e os usuários da Oi parecem estar otimizando suas redes (2G, 3G e 4G), desativando sites sobrepostos e reutilizando equipamentos excedentes para fornecer conectividade em novas fronteiras de cobertura.
Antonio Maya, CTO, IHS Brasil, comenta: "acreditamos que os investimentos contínuos em conectividade no Brasil e nos países emergentes ajudarão a reduzir as desigualdades no acesso à internet e permitirão a inclusão digital, impulsionando assim o desenvolvimento social e tecnológico. Nos grandes centros, esperamos que haja uma transformação digital significativa nos próximos 5 a 10 anos, pela qual o 5G ajudará a facilitar o desenvolvimento de cidades mais inteligentes. Sabemos que a nossa empresa está bem posicionada para apoiar esta transformação, fornecendo aos nossos clientes a infraestrutura de que necessitam para oferecer 5G aos seus usuários finais."
