A China publicou requisitos de segurança propostos para empresas que oferecem serviços alimentados por inteligência artificial generativa, incluindo uma lista negra de fontes que não podem ser usadas para treinar modelos de IA.
A IA generativa, popularizada pelo sucesso do chatbot ChatGPT da OpenAI, aprende como realizar ações a partir de dados anteriores e cria novos conteúdos , como texto ou imagens, com base nesse treinamento.
Os requisitos foram publicados na quarta-feira, 11, pelo Comitê Nacional de Padronização de Segurança da Informação, que inclui funcionários da Administração do Ciberespaço da China (CAC), do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação e da polícia.
O comitê propõe a realização de uma avaliação de segurança de cada conteúdo usado para treinar modelos generativos de IA voltados para o público, com aqueles que contêm "mais de 5% de informações ilegais e prejudiciais" a serem colocados na lista negra.
Essas informações incluem "defender o terrorismo" ou a violência, bem como "derrubar o sistema socialista", "prejudicar a imagem do país" e "minar a unidade nacional e a estabilidade social".
O projeto de regras também estabelece que as informações censuradas na internet chinesa não devem ser usadas para treinar modelos, segundo informa a Agência Reuters.
