Para Verizon, cloud computing abre oportunidade para provedores de ultrabanda larga

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Cloud computing é o termo da moda no mundo das Tecnologias de Informação e uma das principais prioridades das empresas em todo o mundo. Mas poucos estão atentos às implicações que esse universo terá para a área de entretenimento e distribuição de conteúdos. E as oportunidades não são poucas. O CIO da Verizon, Shaygan Kheradpir, chamou a atenção para esse fato durante o Accenture Global Convergence Forum, que acontece esta semana em Nova Deli, Índia. Segundo Kheradpir, a possibilidade de oferta de um rede óptica até a casa dos usuários permitiu à Verizon, que hoje tem 3 milhões de clientes de fiber-to-the-home, oferecer uma série de serviços, como VOD, widgets e informações interativas por meio de conexão em tempo real com o headend da operadora. "A nossa plataforma óptica nos coloca no mundo do cloud computing, e isso nos coloca com um pé no futuro", disse, lembrando que a tendência é que os usuários demandem mais banda para executar todos os serviços em rede, e não apenas os serviços de vídeo. "Hoje, um assinante do nosso serviço FiOS, de acesso por fibra óptica, já demanda 3,5 vezes mais banda do que um assinante de banda larga por ADSL. Se a rede está disponível, as pessoas usam". A Verizon trabalha com três parâmetros de velocidade para cada uma das plataformas que opera. Para os serviços móveis em LTE, o objetivo é ter um serviço de 20 Mbps. Para o serviço fixo, 100 Mbps. E para empresas, 100 Gbps. Exceto pela conexão LTE, que começará a ser implementada em 2010, as demais já estão no mercado em algumas cidades selecionadas.
Widgets
Outra aposta da Verizon é o desenvolvimento de aplicações e widgets que possam ser acessados por meio da tela da TV. A empresa, inclusive, passou a organizar concursos de desenvolvimento de widgets em diferentes países. Os SDKs (Software Development Kits) são abertos a pessoas interessadas em trabalhar no desenvolvimento de aplicações e aquelas mais atrativas são contratadas pela Verizon e oferecidas aos assinantes do serviço FiOS.
Para o principal executivo da área de comunicações e tecnologias da Accenture, Martin Cole, existem duas áreas que devem ser determinantes no universo da oferta de serviços convergentes: mobilidade e computação em rede, ou cloud computing. Segundo ele, no campo da mobilidade é preciso pensar não apenas nas pessoas que passarão a se conectar, mas também no universo machine-to-machine, que conectará talvez trilhões de dispostivos. No que diz respeito ao mercado de cloud computing, a Accenture estima que isso gerará investimentos de cerca de US$ 40 bilhões nos próximos anos, mas que devem ser compensados com o desenvolvimento de outros modelos de negócios e serviços.

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