12 desejos para a cibersegurança em 2024

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À medida que os ataques cibernéticos continuam a evoluir, as defesas das organizações também devem evoluir. Os ataques de ransomware e extorsão continuam persistindo em um ritmo constante, representando 20% dos casos de resposta a incidentes da Cisco Talos. O grupo de inteligência de segurança digital da Cisco também viu um aumento nos ataques sofisticados a dispositivos de rede no ano passado, especialmente por parte de atores patrocinados por Estados-Nação.

A maior velocidade e sofisticação dos atores maliciosos requer a adoção de defesas robustas e inteligentes, entendendo que a segurança existe para habilitar os negócios e não para prejudicá-los, bem como para fortalecer a resiliência das organizações para enfrentar os ataques dos cibercriminosos.

Neste contexto, apresento 12 desejos a favor da cibersegurança das organizações em 2024:

  1. Ouvir o que os CISOs, CIOs, ou quem é responsável pela segurança das organizações, consideram como riscos nas diferentes áreas, para tomar decisões a este respeito.

  2. Compreender melhor os conceitos de vulnerabilidade, obsolescência e riscos digitais durante os processos de criação e aprovação de orçamentos para áreas de TI.

  3. Evitar estigmatizar a priori novas ferramentas de inteligência artificial devido aos riscos que algumas delas podem representar. Em vez disso, faça uma análise dos diferentes casos de utilização em benefício dos trabalhadores.

  4. Construir a arquitetura de segurança em torno do usuário, não importa onde ele esteja e de onde se conecte para realizar seu trabalho.

  5. Tornar o usuário o elo mais forte através da higiene digital e da comunicação contínua sobre os contextos em que ocorrem os ataques cibernéticos, que podem enfrentar, para que os possam detectar mais facilmente.

  6. Promover o uso de conteúdos educacionais gratuitos encontrados em plataformas como a Networking Academy para fortalecer o talento humano.

  7. Democratizar o acesso à cibersegurança para micro e pequenas empresas através de integradores de serviços e operadores de rede.

  8. Avaliar minuciosamente a postura de segurança dos ambientes em nuvem, evitando a falsa sensação de segurança em um ambiente em que a agilidade muitas vezes tem prioridade sobre os controles de uso apropriados.

  9. Ter a visibilidade necessária em ambientes – cada vez mais complexos – para saber o que deve ser protegido e assim poder criar políticas para isso.

  10. Preparar um plano de resposta a incidentes para retomar as operações de forma estratégica, cautelosa e ordenada após enfrentar um ataque cibernético.

  11. Compartilhar com outras organizações o que você aprendeu após enfrentar um ataque cibernético, em vez de fingir que nada aconteceu.

  12. Por último e de maneira pessoal, desejo que as infraestruturas críticas das nações não sejam alvo de ataques cibernéticos em nenhum momento e em qualquer circunstância, uma vez que as consequências podem ser muito graves.

Juan Marino, Gerente de Cibersegurança Cisco América Latina.

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