O mercado brasileiro de sistemas de armazenamento externo deve voltar a crescer neste ano. No terceiro trimestre do ano passado, o mercado nacional, que representa 41,2% do total da América Latina, movimentou US$ 58 milhões, o que representa uma queda de 3,8% na comparação com igual período de 2008, segundo dados da IDC.
Para o quarto trimestre, diante dos sinais de retomada, a tendência é que as vendas se mantenham no mesmo patamar ou até mesmo registrem um ligeiro crescimento em relação ao último trimestre de 2008 – os dados do período ainda estão sendo consolidados.
"Para 2010, a expectativa é que ocorra um desempenho positivo do segmento, voltando a apresentar taxas de crescimento", avalia Valdemar Schuster, analista de storage para a América Latina da IDC.
Segundo o analista, as empresas estão retomando os investimentos em TI neste ano. Ele avalia que como já postergaram os gastos em tecnologia no ano passado, as empresas não poderão continuar a seguir essa estratégia por muito mais tempo, já que necessitarão investir em TI para sustentarem o crescimento.
Além disso, Schuster cita que os próprios fornecedores de storage têm apontado para um ano de melhor desempenho, revelando aumento de oportunidades e consultas.
A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além dos incentivos do governo, por meio do corte de impostos em determinados setores, como automotivo, de eletrodomésticos e, recentemente, de material de construção e moveleiro, são outros fatores que podem ajudar a aumentar as vendas de sistemas de armazenamento externo.
Por outro lado, um dos inibidores deste mercado, será a provável diminuição das compras de soluções de armazenamento por parte do governo, devido ao fato deste ser um ano de eleições.
Em toda região latinoamericana, as vendas de armazenamento externo totalizaram cerca de US$ 141 milhões no terceiro trimestre de 2009.
- Recuperação da demanda