A Ícaro Technologies, empresa de integração de soluções de gerência, encerrou o ano de 2011 com faturamento superior a R$18 milhões, receita 10% maior do que a obtida em 2010. O resultado é consequência do aumento da procura por soluções de gerencia IBM Tivoli e BMC por parte de grandes empresas, em especial do segmento de telecomunicações.
De acordo com Kleber Stroeh, diretor executivo da Ícaro, o ano de 2011 foi muito positivo para empresa, que cresceu especialmente dentro da base de clientes (que já conta com os principais players do setor de telecomunicações) e ampliou sua lucratividade. “Foi um ano de muitos investimentos por parte das grandes operadoras no gerenciamento de suas redes e operações, com o objetivo de aprimorar sua estrutura, gerenciar falhas e melhorar os serviços aos clientes”, afirma.
Stroeh ressalta que o mesmo nível de investimento por parte das operadoras em tecnologias de gerência deve ser mantido em 2012, por isso a meta da Ícaro para o ano é de ampliar esta taxa de crescimento.
“Devido ao aumento da liquidez externa e baixa atratividade dos mercados desenvolvidos para sua remuneração, observa-se um fluxo ingressante de capital estrangeiro para projetos de ampliação da infraestrutura no Brasil. A proximidade da Copa do Mundo vem catalisando tais investimentos, incluindo-se aqui aqueles associados a serviços de telecomunicações. Por isso, esse cenário de investimentos não deve mudar no curto prazo”, explica.
Em 2012, a Ícaro também investirá na criação de uma nova oferta tendo em vista o mercado de gerência de segurança para instituições financeiras e varejo. A empresa intensificará a oferta de soluções IBM voltadas à gestão de identidade, acesso, e compliance. “Necessidades de compliance e de combate a fraudes e hackers vêm obrigando empresas a manter um rígido controle sobre quem acessa e opera cada um de seus sistemas. Esse é um dos focos dessa nova oferta”, diz Stroeh.
Outra área promissora para a empresa é a de soluções para a gestão de infraestrutura, voltada a empresas que mantêm uma grande rede de ativos móveis ou não. “Nossa solução volta-se tanto a empresas de varejo e instituições financeiras que mantêm pontos de presença (e consequentemente ativos) em todo o País, quanto às concessionárias e empresas de utilities que precisam ter controle sobre uma estrutura geograficamente distribuída”, completa Stroeh.
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