A consultoria Billentis publicou o seu estudo anual – E-Invoicing / E-Billing International Market Overview & Forecast – com números e perspectivas para a emissão de notas fiscais eletrônicas em 2017. Segundo o relatório, estima-se que ao longo do ano serão processadas mais de 35 bilhões de faturas eletrônicas em todo o mundo. Só na América Latina, a região mais avançada nesse segmento, serão cerca de 15 bilhões, número bastante superior as demais.
México e Brasil, países em que o sistema é obrigatório e a fatura eletrônica é uma aliada para melhorar o controle e reduzir a evasão fiscal, lideram o ranking na região. O levantamento estima que em 2017 na América Latina serão contabilizadas nove bilhões de faturas eletrônicas para empresas e o setor público, e seis bilhões para consumidores finais.
"A América Latina é um exemplo de boas práticas pelos imperativos legais que aplica ao processo de emissão de notas fiscais eletrônicas. A expectativa é que processos semelhantes se generalizem ao redor do mundo, permitindo que, no futuro, as empresas alarguem a desmaterialização de documentos a outras áreas, como a logística ou o transporte de mercadorias, como já é feito no Brasil, por exemplo. Com isso poupa-se tempo, dinheiro e evitam-se potenciais erros", comenta Rui Fontoura, CEO da Saphety.
Para o mercado europeu, onde uma diretiva da União Europeia exige que todos os países membros estejam preparados para utilizar a fatura eletrônica nos processos de contratação pública até o final de 2018, o estudo estima que em 2017 sejam processadas nove bilhões de faturas eletrônicas, cinco bilhões no setor público e quatro bilhões para consumidores. Na América do Norte, o estudo prevê cerca de oito bilhões, enquanto que a região da Ásia-Pacífico deve computar quatro bilhões.