IDC reduz projeção de vendas mundiais de PCs para este ano; queda deve ser de 4,9%

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Embora os resultados do quarto trimestre de 2014 terem ficado 1,7% acima do previsto, a IDC revisou para baixo a projeção de vendas mundiais de PCs para este ano, devido às mudanças econômicas. A consultoria calcula que haverá uma queda mais acentuada, de 4,9%, ante os 3,3% previstos inicialmente, com a venda de 293,1 milhões de PCs em 2015.

Em termos de valor, o mercado de PCs, que movimentou US$ 201 bilhões em 2014, uma queda de 0,8% em relação a 2013, a previsão é que a receita caia 6,9% neste ano, com declínios menores nos anos subsequentes, perfazendo um total de US$ 175 bilhões em 2019, quando está prevista a venda de 291,4 milhões de equipamentos.

"Felizmente para os fabricantes de PCs, o crescimento dos tablets desacelerou", disse Jay Chou, analista de pesquisa sênior de PCs da IDC. "O ecossistema de PCs também começou a ver alguns frutos dos esforços para reduzir a diferença entre os desktops e dispositivos móveis em termos de experiência e de preços. No entanto, há muito mais a ser feito na medida em que avanços em hardware e software são esperados", acrescentou.

Com relação às vendas em mercados emergentes, que recuaram 9,5% no ano passado, a previsão é de queda de 4,7% neste ano, devido à contínua instabilidade política, as pressões de preços de commodities, e desvalorizações da moeda nessas regiões. A concorrência de outros dispositivos, como smartphones, tablets e a tecnologia wearable também representam um desafio constante para os gastos com PC. Apesar do cenário, a IDC acredita que os mercados emergentes tenham um crescimento positivo em 2017, enquanto as remessas de PCs ficarão abaixo de 160 milhões de unidades até 2019.

Ainda de acordo com a consultoria, a disponibilidade do Windows 10 ainda neste ano está prevista para ser bem recebida e apoiar o ecossistema do Windows, incluindo algumas substituições. No entanto, ele também irá proporcionar uma melhor experiência com mouse e teclado, aliviando alguma pressão da concorrência com a tecnologia touch screen, mas sem aumentar os embarques totais de PCs de forma significativa.

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