Em um novo relatório publicado nesta semana a "Commission on Artificial Intelligence Competitiveness, Inclusion, and Innovation" iniciou-se importantes debates, exaltando que da mesma forma que a IA apresenta oportunidades, ela também pode ser vista como um perigo. Segundo eles, "Como a maioria das tecnologias disruptivas, esses investimentos podem criar e deslocar empregos. Se as proteções apropriadas e razoáveis ??não forem implementadas, a IA pode afetar adversamente a privacidade e as liberdades pessoais ou promover o viés. Os formuladores de políticas devem debater e resolver as questões decorrentes dessas oportunidades e preocupações para garantir que a IA seja usada de forma responsável e ética."
Dessa forma, o debate deve responder a diversas questões centrais, desde o papel do governo norte americano, como os formuladores de políticas podem equilibrar os interesses conflitantes associados à IA e principalmente como Washington pode estabelecer uma política e um ambiente regulatório que ajude a garantir a liderança global contínua da IA dos EUA enquanto navega em seu próprio curso entre o aumento das regulamentações da Europa e a concorrência da ampla adoção da IA pela China.
Ainda de acordo com o pronunciamento, há uma grande preocupação com relação aos avanços chines quanto a tecnologia, com isso, disputando diretamente com os EUA para saber quem será de fato o líder global desta área.
"Para manter sua vantagem competitiva, os Estados Unidos e jurisdições semelhantes, como a União Européia, precisam chegar a um acordo para resolver os principais desafios legais que atualmente impedem o crescimento da indústria. Neste momento, não está claro se esses importantes aliados irão colaborar no estabelecimento de um conjunto comum de regras para lidar com essas questões legais ou se um ambiente jurídico mais competitivo – e potencialmente prejudicial – emergirá internacionalmente.", aponta o relatório.
A IA é vista por muitos como uma oportunidade de progresso em diversas áreas, tendo a capacidade de transformar a economia. Contudo, a comissão aponta que a gestão dos potenciais impactos negativos desta transição deve estar no centro das políticas públicas, havendo uma sensação crescente de que temos uma pequena janela de oportunidade para lidar com os principais riscos e, ao mesmo tempo, maximizar os enormes benefícios potenciais da IA.