Healthtechs brasileiras movimentaram R$ 799 milhões em 2024, segundo Liga Ventures

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A Liga Ventures, consultech que oferece consultoria de inovação e transformação baseada em tecnologia para acelerar resultados, preparar as empresas para o futuro e conectá-las ao ecossistema, anuncia o lançamento do estudo que mostra a evolução das healthtechs no país. Sobre os investimentos no setor, o estudo mostra que foram realizados 40 deals em 2024, que movimentaram cerca de R$ 799 milhões.

Ao todo, foram mapeadas 602 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar o setor de saúde e entregar melhores soluções e produtos para a população. Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 12,3% delas foram criadas entre 2021 e 2024. Já as principais categorias de healthtechs ativas fundadas de 2020 até começo de 2025 foram bem-estar físico e mental (10%); planos e financiamento (9%); novos medicamentos e tratamentos (9%); gestão de processos (8%) e buscadores e agendamentos (6%).

O levantamento aponta que elas estão divididas em 35 categorias, sendo que as principais são gestão de processos (8%); planos e financiamento (7%); bem-estar físico e mental (7%); buscadores e agendamentos (6%); novos medicamentos e tratamentos (5%); exames e diagnósticos (5%); inteligência de dados (4%); capacitação, informação e educação (4%); saúde no trabalho (4%); prontuário, prescrição e triagem (3%); infraestrutura para telemedicina (3%); gestão financeira e contábil (3%); doenças crônicas (3%) e autogestão da saúde (3%).

O estudo mostra também que 130 startups aplicam inteligência artificial em suas soluções com o intuito de analisar e processar imagens, personalizar tratamentos, realizar pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e terapias, monitorar pacientes, dar previsão e rastreabilidade de surtos e doenças e hiper personalização da jornada do paciente.

"O mercado de healthtechs no Brasil demonstrou um novo padrão em 2024. Tivemos um número maior de startups captando (+38% em relação em 2023), mas um volume total de investimento menor que no ano anterior (-24%). A queda no ticket médio e o aumento no número de transações indica que investidores estão apostando em uma nova geração de startups de saúde. Categorias como Gestão de Processos, Inteligência de Dados e Planos e Financiamento lideraram as captações, indicando uma forte digitalização e busca por eficiência no setor. Além disso, a presença de 130 startups aplicando IA mostra que a tecnologia será um pilar fundamental para o futuro do segmento.

Bons casos de uso em IA devem pautar os investimentos na área em 2025", analisa Daniel Grossi, cofundador da Liga Ventures.

O relatório traz ainda os estados com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (49%), seguido por Minas Gerais (9%), Rio de Janeiro (8%), Rio Grande do Sul (8%), Santa Catarina (6%), Paraná (5%), Pernambuco (3%), Espírito Santo (3%), Distrito Federal (2%), Bahia (1%) e Ceará (1%).

Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das healthtechs mapeadas, onde 35% são emergentes, 25% estão estáveis, 22% são nascentes e 18% delas disruptoras. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Data Analytics (24%); Telemedicina (22%); Inteligência Artificial (21%); Banco de Dados (18%) e API (17%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 48% das startups têm como foco o mercado B2B.

Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.

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