Pelo segundo ano consecutivo, a Valid registrou o maior lucro de sua história, fechando 2024 com lucro líquido de R$ 381 milhões, dos quais R$ 269 milhões foram de resultado recorrente, também o maior já registrado. O resultado foi impulsionado pelo crescimento de 300% em novos negócios, conforme a companhia trabalha para renovar seu portfólio; enquanto o core business continua gerando fortes receitas para a multinacional integradora de soluções de identificação segura para os ecossistemas de ID & Governo Digital, Banking & Meios de Pagamento e Conectividade Segura.
A companhia ainda registrou R$2,17 bilhões em receita e R$487 milhões de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), convertendo 87% deste em caixa. O ano também foi marcado por relevante distribuição de proventos, com R$ 142 milhões pagos aos acionistas.
Atenta aos desafios de segurança que podem emergir do rápido avanço tecnológico que o mundo vem presenciando, como o desenvolvimento da inteligência artificial e da web 3.0, a Valid vem investindo fortemente em novas soluções focadas em proteger e garantir a segurança das informações. A prioridade é antecipar e responder aos riscos que estas tecnologias em expansão podem apresentar, assegurando a integridade de dados sensíveis e a identidade digital de cidadãos, empresas e governos.
Esses novos negócios – que contam com soluções como a digitalização de serviços públicos e interoperabilidade de dados, soluções de onboarding digital, e chips de nova geração, como e-SIM e i-SIM – obtiveram receita de R$ 216 milhões durante o período, um crescimento de 300% frente a 2023. Tais soluções representam 17% do EBITDA total da companhia em 2024 e possuem margem maior que a do business "legado". O grande destaque ficou por conta de Governo Digital, que somou projetos em 12 estados brasileiros, em todas as regiões do país, totalizando 41% das receitas dos novos negócios.
Ilson Bressan, CEO da Valid, conta que o que os resultados reafirmam a solidez da companhia e o avanço em novas frentes. "Os novos negócios decolaram, geraram uma margem maior que aqueles analógicos. No entanto, a emissão RGs, CNHs, cartões e chips também seguiram lucrativos. Estamos no caminho da inovação, do que os mercados estão precisando e do que necessitarão em um futuro próximo", afirma o executivo em sua primeira entrega anual de resultados desde que assumiu o posto de CEO, há quase um ano, com o propósito de acelerar o desenvolvimento dos novos negócios.
Os sólidos resultados obtidos ao longo do ano refletiram-se no valor dos papéis da Valid. Se no ano passado o Ibovespa caiu 10% e o Índice Small Caps recuou 25%, as ações da companhia valorizaram quase 30%. Olhando especificamente para a saúde financeira, a alavancagem em 2024 caiu de 0,1x (4T23) para -0,4x (4T24), sendo 81% da dívida bruta de longo prazo. A empresa também foi reconhecida com a elevação de seu rating pela Moody's, que avaliou a Valid em AA.br e as emissões de debêntures da companhia em AA+.br.
Olhando para o horizonte, o objetivo da Valid é que os novos negócios sejam responsáveis por aproximadamente 50% da receita total até 2030. Além dos crescimentos dos produtos que já possui, a empresa pretende ampliar sua oferta em mercados adjacentes ao core business, como cyber segurança de identificação e credenciais, nuvem e monetização de dados. O objetivo é a criação e escalada de um ecossistema completo de identidade segura, reforçando a sua presença tanto no setor público quanto no privado.
