A organização não-governamental (ONG) europeia para proteção de dados na internet, chamada de Partido Trabalhista Artigo 29, enviou uma carta pública ao Facebook na qual classifica de "inaceitáveis" as mudanças promovidas na política de privacidade pelo site de relacionamentos. O documento, encaminhado na quarta-feira, 12, afirma que as configurações de privacidade de uma rede social não podem ser mudadas "em detrimento do usuário", e o Facebook deve responder por isso.
De acordo com a ONG, as mudanças na política de privacidade foram feitas alguns dias depois de as redes sociais terem recebido uma cartilha, elaborada pelo próprio Partido Trabalhista Artigo 29, de boas práticas na proteção de dados em redes de relacionamento on-line. O texto recomenda que as redes sociais devem deixar a escolha sobre a divulgação de dados pessoais aos anunciantes para o usuário, e não que ela já venha pré-selecionada, cabendo ao internauta procurar um jeito de cancelar.
O Artigo 29 também prega que qualquer tipo de alteração nas formas de proteção de informações pessoais deve ser explicitamente avisada aos usuários, para que eles tenham o maior controle possível sobre os dados divulgados na internet.
- 'Inaceitáveis'
