O Facebook confirmou na quinta-feira, 12, que recorreu aos serviços da agência de relações públicas Burson-Marsteller para contratar jornalistas e blogueiros a fim de que escrevessem artigos contra a política de privacidade do Google. A agência também confirmou que foi contratada pela rede social.
Em comunicado, o Facebook, no entanto, nega que a intenção era fazer uma campanha de difamação contra a gigante de buscas na web. Segundo o site de relacionamentos, as informações deveriam ser divulgadas de forma "séria e transparente". "Nenhuma campanha de difamação foi autorizada ou planejada. Nós queríamos que um terceiro verificasse que as pessoas não aprovam a coleta e o uso de informações de suas contas. Nós contratamos a Burson-Marsteller para dar atenção a esse problema, usando informações disponíveis publicamente e que poderiam ser verificadas com independência por qualquer organização da mídia ou analista. Os problemas de privacidade são sérios e devem ser mostrados de uma forma séria e transparente", disse o Facebook no comunicado.
A Burson-Marsteller afirmou que foi contratada pelo Facebook para trazer ao público informações de domínio público que poderiam ser independentes e facilmente replicadas por todos os meios. A companhia admite, entretanto, que "tal procedimento contraria as políticas da empresa e, por esse motivo, deveria ter sido recusado".
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