Tudo de valor hoje está conectado à rede e com IoT, 5G, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes, as conexões crescerão de forma exponencial. As empresas capazes de fornecer conectividade segura – e aproveitar os dados que seus clientes estão gerando de forma rápida e confiável – vencerão.
Do hardware para o software
As redes corporativas tradicionais foram construídas conectando dispositivos físicos – computadores, servidores, roteadores e switches – uns aos outros. Uma vez configurada, as soluções de segurança eram acrescentadas no final e as alterações tratadas manualmente, deixando uma ampla margem de erro e aumentando o potencial de interrupções custosas.
O surgimento de redes controladas por software tem desafiado as normas existentes até então. Novas tecnologias agora permitem a abstração do hardware e a execução por um software o execute de maneira mais eficiente. Além disso, a automação e a capacidade de programação minimizam a complexidade operacional de uma empresa, substituindo tarefas manuais complicadas e permitindo maior escala e confiabilidade. Hoje, com o avanço da rede definida por software, as empresas que querem modernizar sua operação contam com um novo conjunto de possibilidades para impulsionar a inovação nos negócios.
Com aplicações e dados residindo em todos os lugares, as empresas não podem mais depender apenas de uma rede baseada em hardware implementada em seu data center para administrar os negócios. Essa nova realidade exige pensar em redes de uma forma fundamentalmente diferente.
Tanto que a maioria das empresas já usa, ou planeja usar, múltiplas nuvens para administrar seus negócios e tudo de valor está se conectando à rede, o que possibilita a entrega de novas experiências aos clientes por meio da nuvem. Os usuários não se conectam mais apenas por meio de desktops e notebooks, mas também por meio de dispositivos móveis. Por isso, as aplicações precisam ser executadas em toda a infraestrutura da empresa, no entanto, muitas companhias ainda não têm um entendimento claro sobre a segurança e a conectividade delas.
Essas tendências tecnológicas emergentes aumentam a complexidade da segurança corporativa e desafiam os limites das redes controladas por hardware. Já a rede definida por software cria uma malha de negócios que conecta de forma segura e consistente os data centers, redes de operadoras, filiais, dispositivos e nuvens de uma empresa. E tudo isso independentemente do hardware de rede subjacente.
Melhor com software
As redes virtualizadas operam com mais eficiência e reduzem os custos operacionais ao automatizar as funções da infraestrutura de rede, como manutenção, correção e atualização. Elas também aumentam o tempo da operação, melhoram o serviço e reduzem custos, permitindo que as organizações maximizem o valor de seu hardware de rede existente e criando novas oportunidades de inovação e negócios.
Atualmente, as redes são menos usadas para conectar equipamentos e mais focadas em atender às necessidades das aplicações. Isso gera uma capacidade de conectar pessoas com segurança às aplicações e cada uma delas aos recursos necessários, independentemente de onde estejam localizados.
Além de automatizar os data centers, as empresas estão se voltando para redes virtualizadas para melhorar a proteção. Com o software, as políticas de segurança podem ser definidas apenas uma vez e implementadas na rede, sendo replicadas às aplicações, serviços e dispositivos onde quer que estejam. E tecnologias como a microssegmentação, que possibilita a segurança em torno de cargas de trabalho individuais, fornecem proteção adicional.
A quantidade de tráfego de rede que se movimenta dentro do data center disparou e, com a segurança tradicional, as aplicações estão completamente desprotegidas. A microssegmentação soluciona isso e, com as redes baseadas em software, a segurança passa a ser incorporada à plataforma para proteger as cargas de trabalho em qualquer lugar – estejam elas em execução no data center, nas filiais, em uma nuvem AWS ou Azure, ou até mesmo em estruturas de desenvolvimento de aplicativos modernas, como Kubernetes.
Uma fundação para inovação e crescimento
Apenas uma Virtual Cloud Network oferece uma visão de rede completa do data center, nuvem e edge, tudo sem foco nos equipamentos. Atualmente, cerca de 10% dos dados gerados pelas empresas são criados e processados fora de uma infraestrutura de data center ou nuvem centralizada tradicional e a previsão é que esse número chegue à 50% em 2022, segundo o Gartner. Além disso, de acordo com a Accenture, 95% das empresas acredita que os serviços de rede serão virtualizados.
Novas aplicações tornaram-se a força vital das empresas em todos os setores. Com a Virtual Cloud Network, as companhias passam a ter as ferramentas necessárias para gerenciar, proteger e conectar aplicações a usuários e dados, onde quer que eles estejam – podendo, assim, impulsionar seus negócios.
Rajiv Ramaswami, COO global de Produtos e Cloud Service da VMware.