Pesquisa realizada pela consultoria Approva com 245 executivos de companhias abertas revela que a percepção em relação às determinações da lei americana Sarbanes-Oxley, que faz mais exigências sobre a transparência de procedimentos de empresas de capital aberto, é positiva. O levantamento aponta que 63% dos entrevistados afirmaram que acreditam que a Sarbanes foi bem-sucedida em evitar fraude corporativa, o que representa um aumento de mais de 15% sobre um estudo conduzido em outubro de 2006.
Para 83% dos executivos, houve impacto positivo da lei em suas companhias, apesar de terem ficado divididos em relação a questão que queria saber se a lei aumentou a confiança dos investidores de forma significativa desde 2002. Para 51% deles, a lei aumentou a confiança dos investidores, enquanto 49% apontaram que não houve impacto na confiança ao longo dos cinco últimos anos.
Um outro aspecto apontado pela pesquisa é que os gastos neste ano para cumprir as determinações da lei devem ficar bem abaixo das cifras volumosas investidas no ano passado. De acordo com o levantamento, 52% dos entrevistados disseram que suas empresas devem gastar menos, 31% afirmaram que irão despender recursos semelhantes ao do ano passado e 17% informaram que os gastos serão maiores.
A maioria das companhias entrevistadas (70%) acredita que os investimentos para estar em conformidade com a Sox vão fornecer os negócios, enquanto 30% dizem não estar convencidos de que a lei trará algum valor adicional.
Na comparação com a pesquisa de outubro do ano passado, o número de companhias utilizando uma solução de software para o cumprimento das diretrizes aumentou em 19%. No entanto, 53% das companhias não estão usando uma solução de software para cumprir as normas regulatórias. Daquelas que estão usando soluções de software, 34% disseram que entre 30% e 50% de seus controles continuam sendo feitos de forma manual. Além disso, 55% das empresas que utilizam software declararam estar com 50% ou mais de seus controles são automatizados.