O índice de consumidores de São Paulo que pretendem adquirir bens duráveis ou semiduráveis pela internet entre julho e setembro aumentou 1,3 ponto porcentual na comparação com o mesmo período de 2010, segundo pesquisa de intenção de compra no varejo divulgada nesta quarta-feira, 13, pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da FIA (Fundação Instituto de Administração) e da Felisoni Associados.
Entre os 500 entrevistados, 88,3% informaram que devem comprar pela internet neste terceiro trimestre, ante 87% no mesmo intervalo do ano passado. As categorias que apresentaram aumento nas intenções de compra em relação ao terceiro trimestre do ano passado são eletroeletrônicos (alta de 36,1%), informática (avanço de 31,9%) e telefonia (aumento de 27,2%). De acordo com a empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit, que realizou o levantamento, estes produtos somados aos da linha branca (geladeiras, fogões, micro-ondas) representam mais da metade de todas as compras via internet.
A elevação do índice de intenção de consumo pela web, embora modesta, contrasta com a forte redução de 3,2 pontos percentuais do varejo tradicional. Na comparação ao terceiro trimestre do ano passado, as intenções de compra entre julho e setembro deste ano cairão de 75,6% para 72,4%. Segundo a e-bit, o aumento do e-commerce em relação ao varejo tradicional é explicado tanto pelo maior poder de compra do consumidor da internet quanto pelo aumento dessa modalidade de comércio no Brasil – enquanto o varejo tradicional registrou alta de 13% no ano passado, na internet o crescimento chegou a 40% no mesmo período.
Ainda de acordo com a empresa de monitoramento de comércio eletrônico, o e-commerce movimentou R$ 15 bilhões no Brasil em 2010 e estimativa é que alcance R$ 20 bilhões neste ano – projeção que não inclui sites de compras coletivas, cujo faturamento é estimado em R$ 1 bilhão neste ano.
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