EUA investigam NCR por desrespeitar sanções à Síria

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Acusada de violar os embargos dos Estados Unidos a relações com a Síria, a NCR pode passar por uma investigação do governo norte-americano para verificar se realmente desrespeitou as leis de comércio internacional da gestão Obama, aplicadas em represália ao governo totalitário no país do Oriente Médio.

A fabricante de equipamentos e sistemas de autoatendimento (ATMs) foi alvo das primeiras denúncias em maio, segundo uma pessoa ligada ao assunto ouvida pelo The Wall Street Journal. De acordo com documentos, uma unidade da companhia conduziu negócios com dois bancos sírios banidos das relações com empresas norte-americanas por apoiar o regime do ditador Bashar Al-Assad, além de estarem envolvidos com a proliferação de armas de destruição em massa.

Em resposta, a NCR conduziu uma pesquisa independente. Procurada pelo jornal, a fabricante confirmou o recebimento de e-mails anônimos que denunciavam ações ilegais da empresa, mas não quis comentar nada em específico. “A NCR tem algumas preocupações sobre a veracidade e a precisão das alegações, as quais levamos muito a sério e começamos uma investigação interna para saber o que está acontecendo”, diz um comunicado da norte-americana.

Para outra fonte ouvida pelo jornal, os negócios da NCR na Síria envolvem empresas muito pequenas, comparadas às operações globais, com receita anual de “apenas algumas centenas de milhares de dólares”. Caso a denúncia se confirme, a fabricante pode estar sujeita à punições internacionais aplicadas pelos departamentos de Justiça e do Tesouro dos Estados Unidos.

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