Brasil discute na ISO normas para criação de prontuário eletrônico de saúde

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O Comitê de Informática em Saúde da Organização Internacional de Padronização (ISO), do qual o Brasil é membro participante, com direito a voto, se reuniu para discutir a conformidade de normas internacionais que definam a interoperabilidade entre sistemas e informações na área da saúde. Também entrou na pauta de discussões o estabelecimento de normas para definir o que é e como criar um prontuário eletrônico de saúde pessoal. O objetivo do projeto é padronizar o prontuário para que as informações possam ser compartilhadas e o atendimento médico se torne mais ágil.

O encontro, realizado na Austrália, é conseqüência das demandas geradas pelo fenômeno da globalização e o surgimento de novos negócios na área da saúde, como o e-health. Para Paulo Lopes, do Departamento de Informática em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que fez parte da delegação brasileira como coordenador do Grupo de Trabalho de Comunicações, Equipamentos e Interoperabilidade da Comissão Especial de Estudos em Informática em Saúde da Associação Brasileira de Normas Técnicas, um sistema de prontuário eletrônico de saúde pessoal permitirá a uma pessoa gerenciar suas próprias informações ? e de membros da sua família ? sobre sua saúde e bem-estar.

De acordo com Lopes, caso a pessoa necessite de atendimento médico de emergência ? em uma cirurgia ou em um acidente ? estarão disponíveis as informações básicas, como histórico familiar, cirurgias anteriores, vacinas e alergia a medicamentos, entre outros. ?Como o prontuário é propriedade do paciente, deve estar disponível sempre que necessário, a qualquer hora, em qualquer lugar?, enfatiza.

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