Analistas do banco americano JP Morgan e do canadense RBC Capital elevaram o preço-alvo das ações do Facebook para mais de US$ 50 em função da sólida posição da rede social no mercado de publicidade online, enquanto o Jefferies Group aconselhou os investidores a comprar as ações da fabricante de chips Intel em vez de segurar, como havia recomendado anteriormente, segundo informou o MarketWatch, site ligado ao The Wall Street Journal.
Doug Anmuth, analista do JP Morgan, elevou o preço-alvo dos papéis do Facebook de US$ 44 para US$ 53, citando uma "forte impulsão das propagandas" da rede social ao longo dos últimos meses deste ano, acrescentando que o negócio de mobilidade da empresa, em particular, está pronto para apresentar um forte crescimento. "Projetamos que a mobilidade vai ultrapassar 50% da receita de anúncios do Facebook no quarto trimestre e representar 60% da receita publicitária em 2014", disse.
Já Mark Mahaney, do RBC Capital, elevou o seu preço de US$ 40 para US$ 52 com base nos resultados de pesquisas que mostram que o Facebook tem "demonstrado forte presença entre os comerciantes e anunciantes, os quais planejam aumentar seus gastos com a rede social durante os próximos 12 meses".
No caso da Intel, as ações da companhia abriram pregão desta sexta-feira, 13, em alta após o Jefferies elevar o preço-alvo em US$ 3, passando para US$ 30. O analista Mark Lipacis destacou que o gasto de US$ 60 bilhões em pesquisa e desenvolvimento e capital entre 2011 e 2013 ajudarão a companhia a fabricar novos produtos relevantes ao mercado. "O preço-alvo de US$ 30 é um ganho 14 vezes maior à previsão feita de US$ 2,15 em ganho por ação em 2014."
A análise, unida à notícia que a fabricante comprou a startup espanhola Indisys, focada em reconhecimento de linguagem natural, valorizou os papéis da empresa em 2,69% por volta das 11h30 (horário de Brasília), cotados a US$ 23,24 na bolsa eletrônica Nasdaq. A compra, divulgada pelo blog de tecnologia TechCrunch e confirmada pela Inveready, uma das investidoras da Indisys, não teve seu valor revelado, mas pessoas ligadas ao assunto estimam que a transação deve ficar em 20 milhões de euros.
As boas perspectivas amenizaram a notícia que a empresa planeja interromper a fabricação de chips em Hudson (EUA), publicada pelo site de notícias local Boston Globe na manhã de quinta-feira, 12. Segundo a publicação, a Intel fechará a fábrica no fim de 2014, o que resultará na demissão de cerca de 700 pessoas.