A Liga Ventures, consultech que oferece consultoria de inovação e transformação baseada em tecnologia para acelerar resultados, preparar as empresas para o futuro e conectá-las ao ecossistema, anuncia o lançamento do estudo que mostra a evolução das startups do setor de beleza no país. Ao todo, foram mapeadas 232 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar o mercado de beleza e entregar os melhores produtos e serviços para os consumidores.
O levantamento aponta que elas estão divididas em 21 categorias, como skin care (12,93%); clean beauty (12,07%); fashiontechs (9,48%); cosméticos inteligentes (9,48%); beauty commerce (7,76%); marketplace de serviços (6,03%); sistemas de gestão (5,17%); nutricosméticos (5,17%); intimate care (4,74%); marketplace de roupas (3,88%); box de assinatura (3,45%); personalização (2,59%); beauty factory (2,59%); men care (2,16%); capacitação profissional (2,16%); procedimentos estéticos (2,16%); perfumaria (1,72%); ecossistemas de beleza (1,72%), realidade aumentada (1,72%), cosméticos esportivos (1,72%) e care gadgets (1,29%).
Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 6,6% delas foram criadas entre 2020 e 2022. Já as principais categorias de beautytechs ativas fundadas de 2020 a 2024 foram cosméticos inteligentes (27%); skin care (13%); clean beauty (13%); marketplace de serviços (13%) e beauty commerce (7%). Sobre os investimentos no segmento, foram realizados sete deals, entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, que movimentaram cerca de R$119 milhões.
O estudo mostra também que 11 das startups analisadas aplicam inteligência artificial em suas soluções com o intuito de desenvolver novas formulações, ferramentas de marketing, previsão de tendências, cosméticos inteligentes, diagnósticos digitais de pele e automatização de processos.
O levantamento traz ainda as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (55%); seguido de Paraná (10%); Santa Catarina (8%); Minas Gerais (7%); Rio Grande do Sul (5%); Rio de Janeiro (5%); Espírito Santo (3%); Pernambuco (2%), Bahia (1%), Rio Grande do Norte (1%) e Amazonas (1%).
Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das beautytechs mapeadas, onde 62% são emergentes, 19% estão estáveis, 10% são nascentes e 9% delas disruptoras. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Nanotecnologia (18%), Marketplace (16%), Data Analytics (6%) e Plant-Based (6%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 72% das startups têm como foco o mercado B2C.
Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.