A loja de aplicativos da TIM, batizada de TIM App Shop, entrou no ar esta semana, com um catálogo de aproximadamente 500 aplicativos, todos em Java. Cerca de 100 modelos de aparelhos celulares são compatíveis com a loja, o que representa aproximadamente 30% da base de assinantes da operadora. Outros modelos serão adicionados em breve. A gestão do dia a dia da app store foi terceirizada e está sob a responsabilidade da Qualcomm, que utiliza a sua plataforma Plaza Retail. A receita é dividida entre TIM, Qualcomm e desenvolvedores, em proporções não divulgadas. "Essa iniciativa faz parte da estratégia da TIM de estimular o tráfego de dados através dos smartphones", explica o gerente de serviços de valor adicionado (SVA) da operadora, Flávio Ferreira.
A loja pode ser acessada através de um ícone presente no site WAP da TIM, ou simplesmente digitando o endereço timappshop.com no browser do aparelho. O preço médio dos aplicativos em catálogo oscila entre R$ 5 e R$ 10. A cobrança é feita na conta de telefone do usuário, ou descontando de seus créditos, no caso de pré-pagos. Os dados trafegados durante a navegação dentro da loja e no download do aplicativo não são cobrados.
Há também títulos gratuitos, que podem ser usados como "teasers", para estimular a venda de versões mais completas, ou serem bancados por publicidade. A plataforma da Qualcomm oferece aos desenvolvedores a possibilidade de se conectar a um servidor de mobile advertising, que gera anúncios em banners dentro dos aplicativos. A receita com publicidade também é dividida entre operadora, Qualcomm e desenvolvedor. Nada impede, contudo, que o desenvolvedor utilize um servidor de mobile advertising externo, se preferir.
A plataforma também irá permitir a venda de conteúdo por dentro dos aplicativos. A TIM, por exemplo, deverá lançar aplicativos de suas lojas de música e de games. No caso de um desenvolvedor independente, será preciso negociar um acordo de divisão de receita com a operadora sobre o conteúdo vendido pelo aplicativo.
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