Um levantamento feito com 100 grandes empresas em todo o mundo dos setores de telecomunicações, utilities, financeiro e transporte/logística revela que a maioria delas reconhece a importância de um acompanhamento permanente dos processos empresariais e de seus indicadores de desempenho. Apesar disso, poucas são as que têm adotado ferramentas de monitoramento de atividades de negócios (BAM, na sigla em inglês) e de controle de processos, segundo a empresa Rohde & Consulting, responsável pelo estudo, feito por encomenda da IDS Scheer.
Um dos principais resultados do estudo é que o mercado de BAM e de ferramentas para o controle de processos de negócios vem apresentando um crescimento expressivo. Muitas empresas consultadas disseram já considerar o controle de processos, com a implementação do software variando muito de setor para setor. Os métodos mais utilizados são análise de vulnerabilidades e medição de acordos de nível de serviços (SLAs), aplicados em cerca de 80% e 60% das empresas, respectivamente. Em seguida vêm os alarmes automáticos de operações e regras de atividades, com 38% e 36%.
O estudo mostra, ainda, que apenas algumas empresas de utilities implementaram um sistema de monitoramento, embora tenha constatado que houve uma melhoria significativa dos processos. Com os bancos acontece a mesma coisa, cujo foco principal é controlar o serviço de gestão. Inversamente, as empresas de transporte/logística e telecomunicações recaem os efeitos da deficiência nos processos e no monitoramento.
A análise incidiu sobre os processos empresariais para fim de transformação, de serviços de gestão e cobrança, sendo este último classificado como o mais crítico fator de sucesso de todos os setores, citado por 43%.
Todas as empresas pesquisadas informaram que uma abordagem integral dos processos da seria bastante benéfica, em particular quando se trata de processos terceirizados e sistemas, algo que aproximadamente metade dos pesquisados têm que lidar.