CIOs precisam agir para reduzir impactos da crise europeia, diz Gartner

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Os CIOs devem tomar atitudes imediatas para reduzir os impactos da crise europeia em suas empresas. Eles têm a oportunidade de defender a área de TI como crucial para atingir os objetivos definidos ela presidência da companhia. A recomendação é do Gartner, que aponta os principais desafios para as organizações neste período de incertezas e como a área de TI pode ajudar a superá-los.

Segundo a consultoria, os custos de capital continuarão a enxugar os orçamentos de TI. Com linhas de crédito reduzidas ou inexistentes, as empresas serão obrigadas a reduzir seu inventário. "CIOs e outros executivos precisam desenvolver planos de contingência imediatos para garantir múltiplos backups", defende o vice-presidente do Gartner, David Furlonger.

A consultoria também chama atenção para a volatilidade do mercado, já que estruturas burocráticas e complexas não atendem à necessidade de mudanças rápidas impostas pela crise. Por isso, todos os executivos, em especial os de tecnologia, precisam revisar seus métodos de gestão para conseguir estratégias mais imediatas.

O terceiro desafio se refere ao capital humano e se volta especificamente para as empresas europeias, mais afetadas pela crise econômica. Com a redução de pessoal, planos de austeridade e redução de benefícios, o Gartner alerta para um ambiente de pressão capaz de desmotivar e estressar as equipes. Além dos problemas para encontrar talentos para a área de TI, a consultoria recomenda que os CIOs desenvolvam planos de retenção de trabalhadores que pensam em se mudar para outras empresas – inclusive o fenômeno da "fuga de cérebros", que é a migração da mão de obra qualificada para países emergentes.

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