A TIM superou uma importante meta dentro de sua jornada ESG com o início das operações de sua 101ª usina de energia renovável – a expectativa inicial da companhia, anunciada em maio, era ter 100 unidades até o fim de 2023. Localizada em Brasília, a nova planta amplia ainda mais o projeto de geração distribuída da operadora, que promove o abastecimento da rede com a utilização de usinas de fontes renováveis arrendadas de parceiros. Agora, a companhia chega a uma produção que representa 54% do consumo total da empresa.
Essa autogeração é complementada com aquisição no mercado livre e compra de certificados de energia renovável (I-RECs) para manter – desde 2021 – o patamar de 100% de energia limpa no seu consumo total. Como explica Bruno Gentil, VP de Recursos Corporativos da TIM, a ideia é depender cada vez menos dessa 'complementação', apostando na ampliação do número de usinas: "queremos ser a operadora com maior índice de autogeração de energia renovável e estamos caminhando para isso. Agora, ultrapassamos mais de 100 unidades que alimentam nossas operações em diferentes Estados, com predominância de plantas solares, liderando os avanços em geração distribuída de energia no setor de telecomunicações e comprometidos com a agenda ESG da companhia".
Atualmente, a TIM mantém usinas em 22 Estados e no Distrito Federal, com geração de 31,7 GWh mensais, o suficiente para abastecer 17,5 mil antenas. A operadora tem priorizado a energia solar, que representa cerca de 80% do total da planta, e conta também com usinas hídricas e de biogás. São mais de 20 parceiros envolvidos, incluindo a Faro Energy, que opera mais de 40 usinas com a TIM, incluindo a recém-lançada em Brasília, com produção de 1.308 MWh/ano.
Essas parcerias não apenas fortalecem o compromisso da TIM na implementação de práticas sustentáveis, como também pode beneficiar as comunidades onde as plantas estão localizadas. Desenvolvidas, principalmente, para alimentação de torres e antenas, a produção dessa energia é injetada na rede da distribuidora local. Além disso, o projeto incentiva a criação de postos de trabalho, voltados para a construção e a manutenção das usinas. Estimativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) diz que cada megawatt de energia solar instalada demanda uma força de trabalho de 30 novos empregos.