O Brasil manteve, no ano passado, a oitava colocação no quesito tecnologia e inovação em ranking de competitividade composto por 15 países, de acordo com o estudo Competitividade Brasil 2014, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira, 14. Com relação à capacidade de inovação, o Brasil está em sexto lugar e na nona colocação considerando fatores tais como apoio governamental e pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação nas empresas.
Além do Brasil, foram avaliados: Argentina, África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia, Rússia e Turquia. Esta é a quarta edição do estudo, que foi publicado pela primeira vez em 2010, e novamente em 2012 e 2013. Ao todo, são analisados oito aspectos: disponibilidade e custo de mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística; peso dos tributos; ambiente macroeconômico; ambiente microeconômico; educação; tecnologia e inovação.
Nos oito itens considerados condicionantes da competitividade de um país o Brasil se encontra no terço inferior (entre a 11ª e a 15ª posição) em cinco aspectos, enquanto no terço intermediário (da 6ª à 10ª), apenas em um (tecnologia e inovação). A pior situação é a dos fatores "disponibilidade e custo de capital" (15º lugar), "infraestrutura e logística" (14º), seguida por "peso dos tributos" (13º), "ambiente macroeconômico" (15º), "ambiente microeconômico" (11º) e "educação" (9º).
Segundo o relatório, o país está um pouco melhor em relação à "disponibilidade e custo de mão de obra", passando da 7ª posição, em 2013, para o 4º lugar no ano passado, atrás de México, Chile e Colômbia.
Classificação geral
Na classificação geral, o Brasil ocupa o penúltimo lugar (14º) no ranking de competitividade, mesma posição desde 2012, ficando à frente apenas da Argentina e logo atrás da Colômbia. A nação mais competitiva do grupo permanece sendo o Canadá, cuja pior colocação no ranking (12º) foi a relacionada ao aspecto "disponibilidade e custo de mão de obra", no qual o México ocupou a 1ª posição.