A Sonaecom requereu esclarecimentos a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa questionando se poderá pedir uma prorrogação do prazo da oferta pública de aquisição feita à Portugal Telecom (PT) e elevar a contrapartida de 9,5 euros por ação, caso a assembléia geral da PT vete a alteração nos estatutos da companhia.
A empresa do grupo Sonae pediu também ao órgão regulador do mercado de capitais que confirme ou refute o entendimento de que, se a assembléia geral da Portugal Telecom votar contra as propostas destinadas a viabilizar a oferta pública de aquisição, a Sonaecom não poderá lançar nova oferta nos 12 meses subseqüentes.
A assembléia geral da Portugal Telecom está agendada para o dia 2 de março, e um dos pontos a serem discutidos pelos conselheiros da empresa será a alteração dos estatutos que limitam o exercício do direito a voto a 10% de seu capital social. Essa é uma das condições apresentadas pela Sonaecom para o sucesso da operação, sendo que outra diz respeito à garantia de conseguir comprar na oferta pública de aquisição metade mais uma das ações da PT.
Com informações da Agência Lusa.