A companhia indiana de outsourcing de TI Mahindra Satyam (ex-Satyam Computer Services) vai precisar de mais dois anos para se recuperar dos danos em decorrência das fraudes nos balanços perpetradas pelo ex-presidente da empresa, B. Ramalinga Raju, nos últimos anos, conforme prevê C.P. Gurnani, atual CEO da companhia, segundo informações do The Wall Street Journal. O escândalo veio à tona em janeiro de 2009, quando Raju admitiu que havia inflado os resultados dos balanços da companhia.
"Os próximos 12 a 14 meses continuarão a ser como uma zona de guerra", disse Gurnani. Entre os desafios enfrentados pela empresa, que já foi a quarta maior companhia de terceirização de serviços de TI da Índia em vendas, tem sido manter os atuais clientes, depois da debandada de empresas ocorrida após a eclosão do escândalo.
A Mahindra Satyam estima que a recuperação econômica, que já dá sinais de estar ocorrendo com força, pode ser uma fator positivo no processo de recuperação. E foi justamente devido à retomada da economia que a empresa informou que retomará os investimentos na construção de escritórios nas zonas francas da Índia, além de afirmar que pode contratar cerca de 4 mil funcionários neste ano.
Depois do escândalo financeiro, a Satyam foi leiloada pelo governo indiano e adquirida pela Tech Mahindra, daí o nome de Mahindra Satyam.
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