BRToken amplia produção e aposta na internacionalização para crescer

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A BRToken, fabricante brasileira de soluções de segurança com autenticação e assinatura eletrônica de transações, prevê encerrar o ano com faturamento de R$ 20 milhões, o que, se confirmado, representará uma expansão 370% na comparação com os R$ 4,25 milhões registrados em 2009, ou seja, quase quintuplicar. Para atingir essa meta, a empresa está investindo R$ 500 mil na expansão da produção e montou uma estratégia de internacionalização de suas operações, que num primeiro momento ficará concentrada no mercado latino-americano.
O primeiro resultado desse aporte foi a criação de uma nova linha de produção, que permitiu a empresa triplicar sua capacidade de fabricação para 15 mil tokens por dia. "Mas estamos trabalhando com apenas um turno. Dependendo da demanda, podemos elevar esse número para 30 mil tokens por dia, acrescentando mais um turno", afirma César Lovisaro Neto, diretor comercial da BRToken. O executivo frisa também que, dependendo da demanda, a empresa pode superar as expectativas iniciais e obter faturamento de cerca de R$ 25 milhões neste ano. Ele afirma que a meta da empresa é fechar o ano com cerca de 3 milhões a 3,2 milhões de tokens vendidos.
Lovisaro adianta que, com os contratos atuais, já garantiu a venda de 2 milhões de tokens até abril de 2011, o que representa pouco mais 60% da meta inicial. Bradesco e Itaú, os dois maiores clientes da empresa, respondem por cerca de 60% do volume já vendido. "Como ainda temos o ano inteiro pela frente, a possibilidade de superarmos nossas projeções iniciais e alcançarmos um faturamento ainda maior é totalmente plausível. Vai depender das negociações e dos contratos que viermos a fechar", disse o executivo, observando, porém, que as tratativas são lentas e podem demorar de seis meses a um ano.
A estratégia da BRToken, segundo Lovisaro, abrange também a internacionalização de suas operações por meio de parceiros de negócios, especificamente para países da América Latina. Inicialmente, estão na mira o Chile e o México e o processo deve começar em 2011. A segmentação da atuação no mercado brasileiro, em busca de novos clientes em outras áreas que utilizem as soluções de tokens, também está nos planos da empresa.

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