Google desiste de vender Nexus One pela internet

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O Google anunciou nesta sexta-feira, 14, que não irá mais vender o smartphone Nexus One pela internet. Segundo post no blog da empresa, assinado pelo vice-presidente de engenharia, Andy Rubin, as vendas do aparelho pela web não atingiram as expectativas, por isso serão encerradas.
Segundo o executivo, a estratégia agora é ampliar o modelo adotado na Europa, em que o Google firmou parcerias com as redes varejistas para vender o smartphone. Rubin explicou que, por mais que as vendas virtuais do Nexus One tenham sido uma tentativa de mudar a forma como as pessoas compram celulares, elas ainda preferem ir até a loja e de fato ver o celular.
Com o fim das vendas pela internet, o Google agora pretende aumentar a quantidade de aparelhos disponíveis em lojas físicas, mesmo com a desistência generalizada das operadoras norte-americanas de telefonia móvel de vender o aparelho. Desde o início do ano, a Verizon, AT&T e Sprint Nextel cancelaram seus planos de venda casada para o smartphone, sob a alegação de que isso estava atrapalhando as vendas dos demais aparelhos com Android, o sistema operacional do Google.
Tudo vai bem
Em reunião realizada na quinta-feira, 13, o CEO do Google, Eric Schmidt, tentou acalmar seus acionistas e dar previsões positivas para o site de buscas. Segundo o The Wall Street Journal, o executivo afirmou que as operações mundiais do site de buscas "vão muito bem num ano bastante tumultuado".
Schmidt referiu-se aos problemas que o Google vem enfrentando com órgãos reguladores da internet ao redor do mundo, mas principalmente da China e Estados Unidos. Recentemente, o site fechou seu serviço de buscas chinês por se recusar a praticar a autocensura nos resultados de buscas, e, nos EUA, a compra por US$ 750 milhões da plataforma de publicidade digital AdMob passa por uma investigação do órgão antitrustre para averiguar os impactos do negócio na competição do setor.
Questionado por um dos acionistas sobre o boato de que teria que pagar uma indenização de US$ 700 milhões para que a Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo norte-americano que investiga contratos comerciais e dados fiscais de empresas e pessoas físicas, libere a compra do AdMob, Schmidt mostrou-se confiante. "Não pagaremos nenhuma indenização porque esses assuntos serão aprovados logo."

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