m meio as indefinições causadas pela pandemia, a Ericsson mantém em funcionamento sua fábrica, produzindo principalmente para exportação. A informação é de Eduardo Ricotta, de presidente da Ericsson Latam, durante evento online promovido pela empresa sueca, que está aguardando o cronograma do leilão do 5G no Brasil.
Para executivo a expectativa é que o Governo não estabeleça valores para fazer caixa, mas que haja a visão que a expansão da conectividade proporcionada pela nova tecnologia irá acelerar negócios e por consequência arrecadar mais impostos. Ricotta se mantem confiante que o leilão acontecerá no final do ano ou começo de próximo, mesmo com o cenário da pandemia e variação cambial, que se refletirá nos preços finais dos devices ao consumidor.
A Ericsson fez um estudo revelando que o setor B2B será o impulsionador de receitas do 5G, um mercado potencial de R$ 332 bilhões a ser absorvido pela economia até 2030 com as aplicações, sendo R$ 60 bilhões no segmento de consumidor final; R$ 76 bilhões da área de telemedicina; R$ 50 bilhões do agronegócio; R$ 36 bilhões da indústria e R$ 113 bilhões gerados por diferentes projetos de smart cities.
O estudo diz que 30% dos brasileiros migrariam imediatamente para a operadora que saísse na frente no lançamento da tecnologia no País. "Isso mostra que a empresa que fizer o first move advantage vai colher os benefícios. Vimos isso no 4G, no qual mais de 70% das empresas que lançaram a tecnologia primeiro, depois de um tempo se tornaram líderes", completou disse Vinicius Fiori, gerente de marketing da fabricante. A empresa que se posicionar como pioneira no 5G também deve absorver os early adopters, que estariam dispostos pagar R$ 35 a mais pela tecnologia, segundo a pesquisa. Já 50% dos brasileiros toparia pagar R$ 20 adicionais pelo serviço 5G".