O número de incidentes relacionados à segurança cibernética no Brasil tem crescido sensivelmente. Em 2018, a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (e-ciber) apontou que o prejuízo financeiro devido a ataques cibernéticos teria resultado em perdas perto de 120 bilhões de reais. Em 2019, o Brasil ocupava o 2º lugar no mundo em prejuízos decorrentes de ciberataques. Um relatório da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) apontou que os ataques cibernéticos no Brasil aumentaram 94% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.
Neste contexto, a Secretaria de Segurança da Informação e da Cibernética do Gabinete de Segurança Institucional elaborou a proposta da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber), que tem como objetivo principal a criação do Sistema Nacional de Cibersegurança, que irá centralizar a segurança cibernética na estrutura do governo federal.
A proposta prevê a criação de órgãos como o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), a Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber), o Gabinete de Gerenciamento de Cibercrises (GGCiber) e o Complexo Nacional de Cibersegurança, além de outros instrumentos como a Estratégia Nacional de Cibersegurança (e-Ciber), o Plano Nacional de Cibersegurança (p-Ciber), a Cooperação Internacional e o Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.