A DTS Latin America Technology anunciou o início da oferta de serviços de BPO (Business Process Outsourcing). Para comandar essa nova área de negócios, a multinacional brasileira contratou o engenheiro eletrônico Cláudio Ugo Tasselli, recém-empossado como diretor de negócios para BPO.
Ex-executivo da área de infra-estrutura de tecnologia da informação da Sondaimarés, onde trabalhou por oito anos, Tasselli vê boas perspectivas para essa modalidade de terceirização no Brasil no curto prazo. Ele toma como base um estudo do Gartner que prevê que os mercados de outsourcing e BPO devem movimentar mais de R$ 1 bilhão somente este ano no país.
Segundo Tasselli, o novo conceito vai muito além da mera terceirização de equipamentos e recursos humanos. ?No BPO, as empresas delegam para prestadores de serviços especializados processos de negócios inteiros, áreas de atividades da companhia que envolvem riscos e responsabilidades, para que possam cada vez mais se concentrar em sua atividade principal?, diz. ?Estamos em uma fase de evangelização do mercado, em que as companhias estão estudando o conceito, mas mesmo assim apostamos em ter pelo menos 10% da receita da DTS este ano derivada de atividades de BPO?, completa.
O executivo explica que com o BPO um banco pode, por exemplo, terceirizar toda sua área de câmbio, inclusive processos de documentação, uma companhia aérea pode terceirizar reservas e cálculo de tarifas, uma montadora de automóveis pode terceirizar projetos dos modelos 2007 e assim por diante. ?A vantagem é que a companhia passa adiante responsabilidades como sistemas e equipes especializados em determinadas tarefas, atualização em relação à legislação e vários outros fatores. A DTS já está preparada, por exemplo, para assumir todo o back-office de uma instituição bancária?, afirma Tasselli.
